Introdução: As sociedades humanas dividem suas populações em “masculina” e “feminina”, tendo o sexo como definição de características biológicas individuais, enquanto gênero se destaca por ser uma construção social e histórica dos papéis definidos para mulheres e homens. O conceito de gênero foi desnvolvido no campo científico, com intuito de ampliar estudos acerca das diferenças socioculturais dos gêneros. Dessa forma, as sociedades atribuem valores, atitudes, papéis e comportamentos capazes de moldar diversos hábitos, padrões alimentares distintos entre pessoas do gênero feminino e masculino. A alimentação é uma necessidade fisiológica do corpo, na qual as sensações de fome e saciedade regulam a forma como comemos, baseadas principalmente em aspectos biológicos dos indivíduos. Ademais, comer é também uma construção sociocultural: o quanto, como e o que comemos são influenciados pelo ambiente, cultura, religião, questões econômicas e de gênero, diante disso faz-se importante conhecer a influência que o gênero pode trazer para os hábitos alimentares, pois conhecendo essas informações é possível traçar estratégias nutricionais condizentes. Objetivo: Apresentar através de imagens, na forma de exposição, a influência feminina no hábito alimentar dos indivíduos. Métodos: o estuto trata-se de um relato de experiência de caráter qualitativo descritivo que busca apresentar como foi desenvolvida uma exposição fotográfica sobre a influência do gênero feminino no hábito alimentar, a exposição foi desenvolvida por acadêmicos do curso de Nutrição da Faculdade Uninta Itapipoca, participantes de um grupo de estudo de Antropologia e Nutrição, a intenção foi que as imagens falassem por si só, no entanto como segue nos museus, os acadeêmicos estavam dispostos para explicar e elucidar caso houvesse alguma dúvida sobre o assunto. A ação aconteceu nos corredores na Instituição e os participantes do momento foi a comunidade acadêmica que buscou compreender o que estava acontecendo no momento. Resultados: os resultados evidenciaram a participação e interação dos acadêmicos, onde não conheciam os aspectos da influência feminina na alimentação. Assim, questionando e consequentemente adquirindo conhecimentos e entendendo o quanto os hábitos alimentares sofrem influências de vários fatores, desde questões sócio-culturais a atualmente a forte influência das mídias sociais. Houve relatos de vários acadêmicos em como a internet e as redes sociais tem grande influência no ato de comer e nos alimentos a serem consumidos, principalmente dicas e publicações orientadas por pessoas que não possuem direito legal nem embasamento científico para tal informação. Conclusão: As mulheres têm um papel importante na adoção dos hábitos, já que são elas, em sua maioria, que conduzem as demandas alimentares da família, como compras e organização do cardápio, além de serem reconhecidas como cuidadoras da saúde da família por intermédio da alimentalização.A presença de crenças, valores e significados precisa ser considerada pelo profissional nutricionista na perspectiva de ele consiga traçar e estuturar planos alimentres que possam ser seguidos de forma adequada.
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