O papel da agroecologia na preparação de alimentos no semiárido Nordestino.

  • Autor
  • Vinicius da Silva Verissimo
  • Co-autores
  • Lívia Ferreira Gondim
  • Resumo
  • INTRODUÇÃO: De acordo com a Lei estadual nº 8.625/2019, o termo agroecologia significa uma área de conhecimento científico, que se correlaciona com a agricultura de base e o movimento político popular na busca por melhores condições de vida (NIEMEYER E SILVEIRA, 2022). Nesse contexto, a agroecologia permite através de estratégias sustentáveis, soluções de cocção para o processo de preparação de alimentos (NIEMEYER E SILVEIRA, 2022). Tendo em vista o uso indevido de tecnologias industriais, recursos naturais e a substituição do cozimento tradicional por estratégicas poluentes, observou-se um agravo patológico nas famílias nordestinas, fato causado pela fumaça do fogão a lenha (MAZORRA, et al, 2019). Neste viés propõe-se o resgate tradicional da preparação de alimentos através do uso de materiais orgânicos e métodos renováveis, dessa forma, reduzindo o tempo de preparo dos alimentos junto com os danos respiratórios patológicos (BRUMER, 2015). Tendo em vista as condições precárias que a agricultura familiar enfrenta na região sertaneja, se faz necessária uma atualização no sistema agroalimentar a fim promover novas estratégias de preparo de alimentos (NIEMEYER E SILVEIRA, 2022). OBJETIVOS: Apresentar os benefícios das estratégias de cocção sustentáveis para preparação de alimentos e demostrar sua eficácia na remissão de poluentes químicos. MÉTODOS: Foi realizada uma revisão de literatura, no mês de março de 2023, nas bases de dados Biblioteca Virtual em Saúde (BVS) e Pubmed, utilizando-se dos Descritores em Ciências da Saúde (DeCS): “Agricultura Sustentável”; “Produção de Alimentos”; “Poluentes Biológicos”. Utilizou-se para busca de dados os operadores boleanos “and” e “or”.  Foram incluídos os artigos publicados entre os anos de 2015 e 2022, nos idiomas português e inglês. Os critérios de exclusão foram resumo de eventos, dissertações e teses. RESULTADOS: Foram utilizados três artigos sendo que todos apresentam aspectos positivos sobre uso de alternativas sustentáveis de cocção. Um estudo realizado com mulheres mostrou melhorias nas condições econômicas após as estratégias agroecológicas, pois houve redução do uso de gás e lenha, além da praticidade e menor emissão de fumaça (BRUMER, 2015). Em síntese um estudo abordou a percepção geral de famílias sobre os recursos sustentáveis para preparação de alimentos, a qual mostrou positiva, principalmente por conta da redução da fumaça, problemas nos olhos e as doenças respiratórias (MAZORRA, et al, 2019).  Outra pesquisa mostra a eficiência do ecofogão, o qual possibilita a preservação das espécies da caatinga e a redução do poder calorífico (PEGORIN E THEISEN, 2018). CONCLUSÃO: Compreende-se que o desenvolvimento ecológico através de novas ferramentas sustentáveis vem sendo difundido para diminuir os impactos no meio ambiente. Dessa forma uma das estratégias eficientes para as famílias no nordeste brasileiro seria a implantação de fogões sustentáveis que facilitam o maior aproveitamento do calor, diminuição de componentes poluente e menor demandam custos financeiros. Através da analise de dados foi importante evidenciar melhorias nas condições do trabalho doméstico, preservação do bioma Caatinga, além da redução de riscos para desenvolvimento de doenças crônicas pela emissão de poluentes.

  • Palavras-chave
  • Agricultura Sustentável, Produção de Alimentos, Poluentes Biológicos.
  • Modalidade
  • Comunicação oral
  • Área Temática
  • Pesquisa científica na prática universitária
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