PRÁTICA EDUCATIVA EM NUTRIÇÃO COM CRIANÇAS DE 8 A 13 ANOS EM UMA ESCOLA NO CEARÁ

  • Autor
  • Vitória Késia de Sousa Cavalcante
  • Co-autores
  • Francisco Alexandre Sousa Moura , Bruna Aparecida Melo Batista
  • Resumo
  •  

    Introdução: Padrões alimentares aprendidos na infância podem perdurar até a fase adulta. Considerando o que as evidências mostram, a educação alimentar e nutricional (EAN) facilita a ampliação das práticas alimentares de escolares, mostrando a importância que a nutrição tem na manutenção da saúde. Objetivo: Relatar a experiência de uma prática de EAN com crianças de uma escola em Itapipoca-CE. Método: Trata-se de um estudo descritivo do tipo relato de experiência em que foram utilizadas 4 diferentes atividades com crianças de 8 a 13 anos, de ambos os sexos de uma escola da cidade de Itapipoca, Ceará. Como material, foram utilizadas uma caixa de perguntas sobre alimentos processados e ultraprocessados e gravuras de alimentos impressos. Ao todo foram atendidas 45 crianças divididas em 2 turmas de turnos iguais, sendo matutino. A pesquisa ainda utilizou 5 artigos científicos que abordavam o tema de maneira qualitativa. Utilizou-se como fonte a plataforma da Biblioteca Virtual de Saúde (BVS), especificamente nas bases de dados Medline e Lilacs, com a utilização dos descritores em ciências da saúde “Nutrição”, “Educação alimentar”, “Nutricional” e “Relato de experiência” e suas combinações por meio dos operadores booleanos. Foram incluídos nesta revisão os estudos originais publicados em língua portuguesa, no período de 2015 a 2023, incluindo-se monografias, revisões bibliográficas ou integrativas. Resultados: O momento educativo foi dividido em duas partes para 3 turmas, sendo iniciado por uma explicação dos acadêmicos sobre as classes de alimentos combinado com a observação quanto às noções de alimentos pré-estabelecidas. Observou-se que a maioria entendia a importância de comer alimentos in natura e minimamente processados, mesmo desconhecendo os conceitos, mas que todos consumiam ao menos 3 vezes na semana alimentos ultraprocessados como lanche. Essa constante ocorreu em todas as turmas. Em um segundo momento fora realizada um jogo de perguntas e respostas por meio de uma caixa que continha os questionamentos, deste modo analisando a absorção das explicações anteriormente relatadas, e todas as turmas acertaram as diferenças entre os alimentos processados e ultraprocessados. Por fim, promoveu-se um momento lúdico de montagem de um prato saudável baseado em toda a explicação anterior, ao qual todas as crianças apresentaram satisfatória distinção de alimentos que devem compor um prato, apesar de ainda inserirem, mesmo que minimamente, alimentos ultraprocessados. A partir da experiência relatada e do que a literatura científica aborda, entende-se que, apesar de boas práticas alimentares serem estabelecidas, é necessário um reforço dos conceitos, fazendo-o de maneira lúdica e de fácil compreensão. Conclusão: É de suma importância que a introdução de alimentos saudáveis seja realizada desde os anos iniciais e reforçada durante todo o ciclo da vida, para que assim possa se efetivar o hábito alimentar saudável. Nesse contexto, a prática executada na escola contribuiu para a ampliação do conhecimento acerca de atividades de educação em saúde no âmbito escolar.

  • Palavras-chave
  • Educação alimentar e nutricional, Práticas alimentares, Alimentos minimamente processados, Saúde escolar.
  • Modalidade
  • Comunicação oral
  • Área Temática
  • Pesquisa científica na prática universitária
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