Traumatismo craniano encefálico é definido por uma lesão que atinge somente o crânio, normalmente ocasionada por um forte impacto. O principal trauma na região da cabeça com mais vítimas, devido sua alta taxa de morbidade e mortalidade e incapacidade, ele se configura como um alto problema de saúde pública. A epidemiologia, do TCE, aponta que os homens são os mais atingidos, com uma taxa de mortalidade de 30% a 70%. Os principais mecanismos de trauma têm incidência em acidente de trânsito com casos mais relevantes entre adolescentes e adultos jovens, quedas com casos entre crianças e idosos e lesão por arma de fogo. Diante do exposto os estudos mostram que atuação se dar a uma avaliação do paciente. Sinais e sintomas que podem ser observados pelo profissional em casos de TCE, estão entre eles, edema, anisocoria, otorragia, hematoma periorbital, hematoma retroauricular , flexão anormal, náusea, vômitos, cefaléia, diplopia e alteração neurológica. Após o diagnóstico clínico, o profissional deve seguir a conduta , a conduta se inicia em uma avaliação primária de acordo com o protocolo, feita uma avaliação, o TCE e classificado de duas formas, primária onde ocorreu o trauma e com ela vem a grande preocupação da assistência, pois a mesma tem que evitar uma lesão secundária, na secundária a um desencadeamento de processos contínuos, que pode levar a estados deletérios, os principais causadores da lesão secundárias são hipóxia, hipovolemia, edema e o efeito massa que fatalmente causa o aumento da PIC, por sua vez a elevação da PIC é o principal responsável pela mortalidade. Cabe ao profissional garantir a estabilidade da coluna, a qualidade permeável das vias-aéreas, da ventilação e a circulação do paciente, analisar o estado neurológico e a exposição ao ambiente. Considerando que os cuidados clínicos devem ser vistos como uma etapa importante da assistência de enfermagem, necessita-se que o profissional enfermeiro seja capacitado para realizá-la de forma precisa e segura. Deste modo, a aplicabilidade da incorporação das evidências científicas na prática clínica contribui para uma assistência segura e efetiva.
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