INTRODUÇÃO: O Câncer do Colo do Útero (CCU), caracteriza-se por uma doença com prognóstico positivo se descoberto precocemente, contudo, essa neoplasia maligna é considerada um grave problema de saúde pública, que desafia principalmente os profissionais da Atenção Primária à Saúde. Foi observada uma baixa adesão das mulheres assistidas pela UBS do Cruzeiro ao exame Citopatológico. Sendo necessário um rastreamento da população feminina, com faixa etária entre 25 e 64 anos que não realizaram o exame nos últimos anos. O rastreamento desta doença deve ser feito através do exame preventivo a todas a mulheres, principalmente as que se encontram em vulnerabilidade como as profissionais do sexo. OBJETIVO: Descrever a experiência dos internos de enfermagem acerca da adesão do exame citopatológico com profissionais do sexo METODOLOGIA: Relato de experiência, realizado em fevereiro de 2023, por discentes do internato do curso de Bacharelado em Enfermagem na UBS Cruzeiro, de Itapipoca-CE. Ação foi realizada por visita um estabelecimento com profissionais do sexo. Momento contou com educação em saúde a respeito do CCU, bem como orientações a respeito dos benefícios do exame ginecológico, distribuição de preservativos, além da realização de testes rápidos para HIV, sífilis, Hepatite B e Hepatite C disponibilizado pela UBS. RESULTADOS: Através de algumas perguntas realizadas, observou-se que o nível de conhecimento das mulheres ali presentes acerca do exame era baixo, pois não sabiam a finalidade e a importância. Na ocasião, havia oito mulheres e quatro homens. Metade do público feminino nunca realizou o exame e a outra metade não realiza há mais de 5 anos. Foi observado, também, que os fatores que contribuíram para a não realização da prevenção foram: o medo de um possível resultado positivo; desinformação a respeito do câncer do colo do útero e a vergonha quanto à exposição durante a realização do exame. Ficou perceptível o interesse das mesmas em marcar e realizar o citopatológico. CONCLUSÃO: O trabalho proporcionou conhecer a realidade que algumas mulheres levam a vida. Durante a busca ativa, foi observado as dúvidas e incertezas a respeito do assunto, e que o medo, vergonha e desinformação foram os fatores que levaram o público feminino a não adesão ao exame. É importante que a atenção primária continue incentivando e levando informações suficientes para a população feminina acerca do assunto, promovendo ações preventivas e educativas.
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