APORTE DA ENFERMAGEM FORENSE EM CRIANÇAS VÍTIMAS DE VIOLÊNCIA

  • Autor
  • Maria Alice Feijó Teixeira
  • Co-autores
  • Francisco José de Lunas Júnior
  • Resumo
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    Introdução: A Enfermagem Forense foi regulamentada no Brasil por meio da Resolução do COFEN n° 556/2017 que considera o Enfermeiro Forense capacitado para identificar cenários de violência, estabelecer diagnósticos contextualizados, executar medidas preventivas e terapêuticas legalmente suportadas, e avaliar os resultados, em ganhos para a saúde, no âmbito do trauma e violência. Segundo a Ouvidoria Nacional de Direitos Humanos (ONDH), entre janeiro e setembro de 2021, foi registrado 119,8 mil denúncias de violações contra os direitos da criança e do adolescente. Portanto, a enfermagem forense pode contribuir fortemente no cuidado, na assistência e no acolhimento de crianças vítimas de violência. Sendo necessário evidenciar as pesquisas envolvendo a participação da enfermagem forense na identificação de lesões leves por possíveis agressões nesse público. Objetivo: Verificar na literatura científica a contribuição do Enfermeiro Forense na assistência de casos de crianças vítimas de violência. Método: Estudo de revisão bibliográfica realizado no banco de dados da Biblioteca Virtual em Saúde (BVS) e SciELO no mês de março de 2023. Com artigos publicados em na íntegra, português, nos últimos dez anos (2013 – 2022). Os critérios de exclusão foram: artigos duplicados, editoriais e que não se relacionavam com a temática em questão totalizando três artigos para análise. Resultados: Foi identificado que profissionais da saúde possuem um incipiente conhecimento em reconhecer e acolher crianças vítimas de maus tratos, devido à deficiência no processo de formação e inabilidade nessa área. Os artigos apresentam que apesar de existir bastante comoção com o caso depois que é diagnosticado persiste uma lacuna em relação a escolha da abordagem adequada no contexto da criança. O enfermeiro apresenta receio em atender as vítimas de violência, porém tem importante contribuição da equipem multiprofissional nesse processo com a vítima. Conclusão: É necessário um olhar mais aguçado e crítico dos profissionais na identificação das vítimas, no cenário infantil, principalmente em fortalece a formações nessa área. Foi percebido que o tema é pouco abordado na literatura em relação a atuação da enfermagem forense com crianças. Portanto, essa especialidade da enfermagem precisa ser fortalecida e incentivada em clínicas, hospitais e na atenção básica, pois a contribuição do profissional é fundamental na emissão de laudos e identificação de lesões leves contribuindo assim para uma assistência de qualidade no público infantil vítima de violência.

     

  • Palavras-chave
  • Enfermagem Forense; Criança; Cuidados de enfermagem; Maus-tratos infantis.
  • Modalidade
  • Pôster
  • Área Temática
  • Pesquisa científica na prática universitária
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