LOGOS: EDUCAÇÃO PARA PREVENÇÃO – RELATO DE EXPERIENCIA

LOGOS: EDUCAÇÃO PARA PREVENÇÃO – RELATO DE EXPERIENCIA

• Autor
• Leticia de Abreu Wiedmer de Siqueira
• Co-autores
• Juliana Gerhardt Moroni , Leonardo Ribeiro , Bárbara Fernanda Messias da Silva , Winicius Gomes Waladão
• Resumo

• O projeto LOGOS é constituído de docentes e discentes do curso de Medicina da Universidade Estadual do Oeste do Paraná, integrantes da Liga Académica de Infectologia da Unioeste. Este projeto vem sendo desenvolvido desde o ano de 2008 em parceria com 3 escolas da rede estadual de ensino da cidade de Cascavel (PR). O nome do projeto baseia-se nos princípios do filosofo Heraclito de Éfeso, o qual criou a frase “a doença faz da saúde algo agradável e bom”; sendo que, a todo este equilíbrio dos contraditórios ele chamava Logos. Sua principal característica é conscientizar os jovens, transmitir-lhes informações, desmistificar e, principalmente, educar sobre temas amplos e polêmicos relacionados à saude sexual, com foco em infecções sexualmente transmissíveis (ISTs), gravidez na adolescência, contracepção segura e preconceitos. Com o objetivo de demonstrar a importância e relevância do tema, reduzir a contaminação pelas ISTs e a gravidez na adolescência, o projeto conta com palestras, instruções e dinâmicas educativas. Para realização do projeto os integrantes participaram de um treinamento em forma de oficina oferecido pelo Centro de doenças infecto-parasitárias (CEDIP) de Cascavel, com duração de 8 horas. A metodologia adotada é promover a comunicação com os jovens estudantes de forma coerente e baseada nas evidências científicas e dados estatísticos atualizados, por meio de gincanas, buscando interagir e sanar duvidas pertinentes ao assunto. É possível perceber que esta metodologia permite criar um dialogo aberto sobre um tema que se demonstra restrito em nossa sociedade, permitindo aos participantes a discussão no meio em que já estão habituados a estar, a sala de aula. Os resultados esperados foram alcançados principalmente no que se refere a atingir populações – cerca de 150 adolescentes em 2019 - com difícil acesso a informações corretas sobre o tema. Para a equipe discente de palestrantes o projeto foi enriquecedor, melhorando a capacidade de comunicação, eloquência de discurso e transmissão de conhecimento. Não foram observadas dificuldades na realização das atividades, visto que os colégios concederam espaço e o público alvo foi bastante receptivo com a proposta do projeto. Com todas as palestras realizadas ficou explicito o grande déficit de educação sexual neste grupo. Conclui-se que a educação sexual pode promover dialogo, troca de experiencias e informações, maior autonomia quanto ao exercício seguro da sexualidade, como pode contribuir positivamente para a saude integral dos adolescentes e favorecer a redução de possíveis consequências indesejáveis advindas das vivencias sexuais.

• Palavras-chave
• educação sexual, saúde sexual, doenças sexualmente transmissíveis, anticoncepção, sexualidade,
• Área Temática
• Relato de experiência

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