Introdução: O gelo é importante no controle da deterioração e da manutenção de qualidade do pescado, permitindo que ele permaneça conservado para a comercialização e consumo. Esse gelo utilizado nos pescados deve apresentar uma qualidade microbiológica aceitável, atendendo aos parâmetros necessários, assegurando que não ocorra contaminação dos alimentos. Objetivo: Descrever a qualidade microbiológica do gelo utilizado na conservação de pescados comercializados. Métodos: A coleta de dados foi realizada a partir de um levantamento bibliográfico em bases de dados: PubMed, Scielo, Google Acadêmico e BVS utilizando os seguintes descritores (DeCS): “qualidade microbiológica do gelo”, “pescado” e “microbiologia” com um corte temporal de 2011 a 2021. Resultados: Observou-se que as amostras variaram o valor de pH entre 6,0 e 7,0 estando todas elas em acordo com os valores recomendados para água potável de acordo com a Portaria de Consolidação n° 5, Anexo XX, de 28 de setembro de 2017 do Ministério da Saúde. Ao analisar a presença de E. coli, observou-se que 6 das 8 amostras estavam contaminadas, mostrando condições higiênico-sanitárias insatisfatórias e impróprias para a conservação de pescados. Considerações finais: Conclui-se que se o gelo estiver microbiologicamente adequado e em seu pH apropriado, conserva a qualidade dos pescados e inibe a proliferação de microrganismos que provocam a deterioração do alimento. Por isso, deve-se manter um controle de qualidade rigoroso desde a morte do animal até a sua venda, pois não é possível definir o momento em que o gelo e o pescado sejam contaminados.
Palavras-chave: gelo, pescado, qualidade, conservação, contaminação.
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