Introdução: Nas últimas décadas, a população mundial tem passado por mudanças no que se refere à sua distribuição etária. Estima-se que em 2025, a população idosa no Brasil seja de 14% em relação à população do país. O Transtorno de ansiedade é uma doença mental cada vez mais predominante no mundo que tem influenciado diretamente na qualidade de vida do indivíduo. O papel da nutrição na gerontologia, que desempenha a importante função na manutenção do estado nutricional dos idosos, através de manejos para adequação de macronutrientes e micronutrientes, essenciais para as funções vitais. Objetivo: Compreender os aspectos que envolvem a relação do comportamento alimentar e ansiedade em idosos. Métodos: Pesquisa exploratória através de revisão de literatura, onde oito artigos foram selecionados após refinamento de busca. Foram utilizadas como base de dados as plataformas de pesquisa PubMed, Scientific Eletronic Library Online (Scielo) e Plataforma Capes Brasil. Os descritores empregados foram: Comportamento alimentar, idoso, ansiedade; geriatria e nutrição. Resultados: Os idosos associam diferentes emoções à comida, relacionando-as não somente com as propriedades sensoriais, mas também, com seus significados culturais e repercussões individuais. O uso de probióticos, prebióticos, suplementação com L-triptofano, ômega 3, magnésio e vitaminas do complexo B contribuem para redução de sintomas ansiosos em idosos. Conclusão/Considerações finais: Há necessidade de ações nutricionais voltadas para o controle do peso, do consumo de açúcares adicionados, gorduras saturadas (SFAS). O número de estudos que relacionam comportamento alimentar e ansiedade em idosos é reduzido, sendo necessárias maiores pesquisas para aprofundamento do tema.
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