Introdução: O pescado é um alimento perecível, apresentando uma rápida deterioração e perda de qualidade. Em vista disso, esse pescado deve passar por um controle rigoroso desde a pesca até a chegada na mesa do consumidor, para que ele não seja contaminado por microrganismos capazes de acelerar essa deterioração, tornando-o impróprio para a comercialização. Objetivo: Relatar a qualidade microbiológica dos pescados comercializados em feiras livres pelo Brasil. Métodos: A coleta de dados foi realizada a partir de um levantamento bibliográfico em bases de dados: PubMed, Scielo, Google Acadêmico e BVS utilizando os seguintes descritores (DeCS): “pescados comercializado em feiras”, “qualidade do pescado” e “comercialização do pescado” com um corte temporal de 2011 a 2021. Resultados: Observou-se que na maioria dos casos, a comercialização ocorre logo após a pesca, com o pescado ainda fresco, em bancas de madeira ao ar livre, sem respeitar parâmetros higiênico-sanitários. Ao analisar os pescados de uma feira ao ar livre, foi constatado que 100% das amostras colhidas eram insatisfatórias para o consumo humano de acordo com os parâmetros da Instrução Normativa n° 60, de 23 de dezembro de 2019. Considerações finais: Conclui-se que a venda de pescados ocorre, na maioria das vezes, em feiras ao ar livre sem o cumprimento de normas higiênico-sanitárias, comprometendo a qualidade do alimento. Por isso, deve-se manter um controle sobre o tratamento e o armazenamento dos peixes nos lugares onde eles são comercializados, buscando
Palavras-chave: Pescado, comercialização, deterioração, qualidade, contaminação.
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