Introdução: O estudo da composição corporal tem assumido relevante importância na avaliação nutricional por sua capacidade em quantificar os componentes do organismo humano, podendo, por exemplo, identificar obesidade, a epidemia do século XXI, segundo a Organização Mundial da Saúde. Dentre os métodos utilizados para essa avaliação encontra-se a Bioimpedância Elétrica (BIA), que oferece uma análise rápida, prática, não invasiva e ainda, a depender do aparelho, com custo acessível. O objetivo da BIA é estimar a distribuição de fluidos nos espaços intra e extracelulares, fornecendo informações de, além de gordura, distribuição hídrica do paciente. Com tantos métodos disponíveis para estimativa da composição corporal, e tendo a BIA prometido um resultado tão fácil e mais rápido, levanta-se o questionamento se, realmente, seus resultados são tão confiáveis quanto teoricamente são. Objetivo: O presente estudo objetivou realizar uma revisão integrativa sobre a validade da análise de composição corporal por método de Bioimpedância. Métodos: Foi realizada uma revisão integrativa, com base em literatura nacional e internacional, buscando responder à pergunta norteadora: “A bioimpedância possui validade de resultado na análise de composição corporal quando comparada a outros métodos?”. Resultados: Estudos mostraram que a bioimpedância pode ter uma boa aplicação na estimativa da composição corporal, quando comparada a outras avaliações, podendo ser usada em diversos públicos, desde que seja possível seguir protocolo específico antes da avaliação. Conclusão/Considerações finais: Concluímos que a bioimpedância possui resultados validados, quando comparados com outros métodos de avaliação de composição corporal na população em geral, com cuidado específico para uso em atletas.
Comissão Organizadora
Unifametro
Alane Nogueira Bezerra
Isadora Nogueira Vasconcelos
Camila Pinheiro Pereira
Leonardo Furtado de Oliveira
Roberta Freitas Celedonio
Comissão Científica