Introdução: O novo coronavírus (COVID-19) surgiu em Wuhan, província de Hubei, na China, sabe-se que SARS-CoV-2 é transmitida de modo direto por meio de gotículas respiratórias dos contaminados e, de modo indireto, por objetos infectados e pelo ar, a infecção das células alvo pelo vírus é mediada por receptores da enzima conversora de angiotensina 2 (ECA2). Esta enzima é encontrada em diversos epitélios, como: pulmonar, biliar, hepático e nos enterócitos, principalmente no íleo e cólon. Diante disso, alguns artigos correlacionam uma possível transmissão oral-fecal. Objetivo: Revisar na literatura os sintomas gastrintestinais presentes na COVID-19 e sua possibilidade de transmissão fecal-oral. Métodos: Foram realizadas buscas bibliográficas por artigos publicados entre os anos de 2020 e 2021 e nas bases de dados virtuais Scielo e PubMed. Foram incluídos estudos que abordavam a infecção pelo SARS-CoV-2, sintomas do Trato Gastrointestinal (TGI) e as eliminações de suas partículas virais e excluídos estudos cuja temática não abordava o objetivo desta revisão. Resultados: Uma possível justificativa para tais alterações gastrointestinais é a ligação entre o vírus e os receptores da enzima conversora de angiotensina humana 2 (ACE2), que são expressos também no TGI e função essencial na sua homeostase, a partir disso demais estudos iniciaram a abordagem sobre outra possível via de transmissão para a SARS-CoV-2, a fecal-oral. Conclusão/Considerações finais: A presença de sintomas gastrointestinais é comum nos pacientes COVID-19 e todo o TGI pode ser impactado pela infecção e também poder ser um meio de transmissão indireta.
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