Introdução: O diagnóstico precoce do Transtorno do Espectro Autista (TEA) enfrenta desafios significativos devido à sua natureza heterogênea e à ausência de marcadores biológicos claros. A Inteligência Artificial (IA) tem emergido como uma solução potencial, oferecendo análises precisas de grandes volumes de dados, o que pode melhorar significativamente a precisão e a eficiência dos diagnósticos. Este estudo explora como a IA e outras tecnologias digitais estão evoluindo o diagnóstico precoce do autismo, prometendo intervenções mais eficazes e melhorando a qualidade de vida dos pacientes com TEA. Objetivos: Investigar como as tecnologias emergentes, especialmente a IA, podem contribuir com o diagnóstico precoce do autismo e verificar a contribuição das tecnologias no aumento da precisão e rapidez do diagnóstico, bem como, avaliar as principais barreiras à implementação dessas tecnologias na prática clínica e discutir as considerações éticas associadas à sua aplicação. Metodologia: Utilizamos uma abordagem de revisão integrativa da literatura, analisando estudos recentes que incorporam a IA no diagnóstico do autismo. Foi utilizado a base de dados PubMed. Os artigos foram buscados na língua inglesa e portuguesa, publicados nos últimos cinco anos. Os descritores utilizados foram: Artificial Intelligence, Autism Spectrum Disorder e Clinical Diagnosis. Foi utilizado o operador booleano “And” para associação entre os termos. Os dados foram extraídos de 14 artigos publicados nos últimos cinco anos que discutem o uso de algoritmos de aprendizado de máquina e processamento avançado de dados para identificar padrões comportamentais indicativos de autismo em estágios iniciais. Resultados: A IA demonstrou potencial para identificar sutilezas em padrões de comportamento que são frequentemente negligenciados em diagnósticos convencionais. Contudo, a adoção dessas tecnologias enfrenta barreiras éticas e práticas, como a privacidade dos dados, a assinatura informada, e o risco de viagens algorítmicas. Estas questões discutem um equilíbrio cuidadoso entre inovação tecnológica e ética clínica, garantindo que os benefícios das tecnologias emergentes não sejam ofuscados por suas limitações potenciais. Conclusão: As tecnologias emergentes, particularmente a IA, têm o potencial de revolucionar o diagnóstico precoce do autismo, aumentando a precisão e a eficácia dos diagnósticos e tornando-os mais acessíveis. Este estudo destaca a importância de superar as barreiras éticas e práticas para integrar essas inovações de forma eficaz na prática médica. Apesar dos desafios, prometem uma nova era de diagnósticos mais inclusivos e precisos, proporcionando esperança para intervenções mais eficazes.
O desenvolvimento de atividades de cunho científico-acadêmico no Centro Universitário Inta (UNINTA) Campus Itapipoca possibilita contextualizar o ensino superior em meio aos diversos discursos que se constroem na atualidade, mostrando sua identidade, originalidade e contribuição para as ciências e a sociedade entre as diversas instituições que compõem o cenário acadêmico cearense. Para tanto, a VII SEMANA ACADÊMICA DO CENTRO UNIVERSITÁRIO INTA (UNINTA) CAMPUS ITAPIPOCA visa promover debates relacionados à relação entre Conhecimento e Prática, bem como divulgar as produções científicas da comunidade acadêmica da referida IES e áreas afins das cidades circunvizinhas de Itapipoca.
Realização: Coordenação de Pesquisa do Centro Universitário Inta (UNINTA) Campus Itapipoca
Apoio: Direção do Centro Universitário Inta (UNINTA) Campus Itapipoca
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