Introdução: A terapia celular de macrófagos CAR é caracterizada por ser um modelo de imunoterapia, na qual são utilizados para esse procedimento os macrófagos de fenótipo M1 pró-inflamatórios(antitumorais) que são extraídos dos pacientes oncológicos, reprogramados em laboratórios e recolados nos mesmos, por meio de injeções intravenosa. Dessa forma, tais macrófagos modificados tem o papel de reconhecer antígenos associados a tumores e fagocitar células cancerígenas. Objetivo: Identificar, segundo a literatura, a eficácia e o progresso da terapia celular baseada em macrófagos CAR para o tratamento do câncer. Método: O presente estudo é uma revisão narrativa da literatura, realizada por meio do levantamento de material bibliográfico eletrônico. Os artigos foram levantados nas bases de dados: AACR, SCIELO e PUBMED, utilizando as palavras-chave: Terapia celular; Macrófagos; Câncer. Foram selecionados artigos de 2019 a 2023 em idioma inglês e português. Foram excluídos os artigos que não comtemplavam o objetivo proposto pelo estudo. Resultados: Os macrófagos são potentes células efetoras que compõem o sistema imunológico cuja sua plasticidade funcional leva a função antitumoral e pró-tumoral, que tem como função pró-tumoral promover o crescimento de tumores e o desenvolvimento de metástases em diferentes ambientes. Os macrófagos desenvolvem outras funções, como por exemplo, desenvolvimento e hemóstase de tecidos, eliminação de detritos celulares, eliminação de patógenos e regulação de respostas inflamatórias. Diante disso, o objetivo central da terapêutica contra o câncer é utilizar os macrófagos de fenótipo M1 e reduzir os M2 que são anti-inflamatórios, visto que os macrófagos M2 contribuem para o progresso do câncer. Estudos mostraram a eficácia da utilização da injeção de macrófagos no câncer de ovário durante alguns meses, o controle do tumor e atividade antitumoral por meio das células assassinas ativadas por macrófagos pelo estimulo (IFN-Y) que é uma citocina pró-inflamatória produzidas pelos macrófagos, com isso, foram observadas em pacientes com a patologia. Além disso, os macrófagos educados migraram ativamente para locais de metástase em pacientes com câncer de ovário. A administração dos macrófagos é considerada segura, sem relatos de toxicidade de alto grau associadas ao tratamento e sem efeitos colaterais além de efeitos colaterais de baixo grau, como febre. No entanto, ensaios para tratamento de cancro da bexiga a terapia MAK não conseguiu mostrar um melhor controle do tumor. Diante do exposto, outros estudos mostram a terapia celular baseada em macrófagos CAR-M positiva a respeito do tratamento do câncer. Conclusão: Portanto, a terapia celular com macrófagos CAR se mostrou eficaz no controle de alguns tipos de canceres como o de ovário, mas não foi eficaz no controle do câncer de bexiga. Estudos precisam ser realizados para o aprimoramento, segurança, eficácia clínica e abrangência da terapia celular com macrófagos CAR para no tratamento de outros tipos de canceres.
O desenvolvimento de atividades de cunho científico-acadêmico no Centro Universitário Inta (UNINTA) Campus Itapipoca possibilita contextualizar o ensino superior em meio aos diversos discursos que se constroem na atualidade, mostrando sua identidade, originalidade e contribuição para as ciências e a sociedade entre as diversas instituições que compõem o cenário acadêmico cearense. Para tanto, a VII SEMANA ACADÊMICA DO CENTRO UNIVERSITÁRIO INTA (UNINTA) CAMPUS ITAPIPOCA visa promover debates relacionados à relação entre Conhecimento e Prática, bem como divulgar as produções científicas da comunidade acadêmica da referida IES e áreas afins das cidades circunvizinhas de Itapipoca.
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