Introdução: A transição para a vida universitária é um período de significativas mudanças e descobertas, marcado não apenas pelo crescimento acadêmico, mas também pela autonomia na gestão de diversas áreas da vida, incluindo os hábitos alimentares. À medida que os jovens ingressam na universidade, muitas vezes encontram-se longe do ambiente familiar e enfrentam novos desafios, tanto acadêmicos quanto sociais. Essas alterações nos hábitos alimentares são influenciadas por diversos fatores, como a disponibilidade de opções alimentares, o tempo dedicado aos estudos, o orçamento limitado e a independência na tomada de decisões, o que pode levar a maior consumo de alimentos menos saudáveis, como os ultraprocessados. Objetivo: Verificar o que a literatura apresenta sobre as práticas alimentares de estudantes universitários na área da saúde. Método: Trata-se de uma revisão bibliográfica. Foram avaliados 20 artigos pela Biblioteca Virtual em Saúde, e cinco estudos foram selecionados para a revisão após a aplicação dos critérios de seleção, que foram: estudos primários realizados com estudantes do ensino superior e de cursos da área da saúde, que avaliaram hábitos alimentares, publicados em língua portuguesa. Resultados: Nos resultados obtidos chega-se a um consenso de que a maior parte dos indivíduos possui os seguintes hábitos: não planejar as refeições do dia; ingestão de refrigerantes e sucos industrializados; baixo consumo de frutas e hortaliças; priorizar, na maior parte das vezes, apenas as refeições principais (almoço e janta); não ter o hábito contínuo de praticar atividades físicas e consumir bebidas alcoólicas. A maior parte dos entrevistados nesses estudos, embora não estejam em uma situação crítica, também não chegam a estar em uma situação adequada, sendo necessário mudanças em seus hábitos. Notou-se, também, uma diferença entre práticas alimentares de mulheres e homens. Observou-se em um dos estudos que os estudantes do sexo masculino apresentaram mais práticas alimentares de risco quando comparados com estudantes do sexo feminino. Em contrapartida, notou-se que estas apresentaram frequências maiores de práticas alimentares inadequadas. Isso indica que, por outro lado, as estudantes do sexo feminino foram observadas como tendo uma frequência maior de práticas alimentares que são consideradas inadequadas. Isso pode incluir comportamentos como pular refeições, fazer dietas extremas, ou ter uma ingestão insuficiente de nutrientes essenciais. Conclusão: Esse resumo mostrou que há uma discrepância entre a formação na área da saúde e a prática de hábitos saudáveis entre os universitários. Avaliar a situação e as mudanças no comportamento de cada indivíduo, principalmente em uma nova rotina, se faz importante para buscar melhores soluções e resultados em relação ao seu estado nutricional. Vale ressaltar que a falta de um estilo saudável, incluindo alimentação saudável e exercício físico tem ocasionado risco de doenças nos estudantes, como obesidade e pressão arterial elevada.
O desenvolvimento de atividades de cunho científico-acadêmico no Centro Universitário Inta (UNINTA) Campus Itapipoca possibilita contextualizar o ensino superior em meio aos diversos discursos que se constroem na atualidade, mostrando sua identidade, originalidade e contribuição para as ciências e a sociedade entre as diversas instituições que compõem o cenário acadêmico cearense. Para tanto, a VII SEMANA ACADÊMICA DO CENTRO UNIVERSITÁRIO INTA (UNINTA) CAMPUS ITAPIPOCA visa promover debates relacionados à relação entre Conhecimento e Prática, bem como divulgar as produções científicas da comunidade acadêmica da referida IES e áreas afins das cidades circunvizinhas de Itapipoca.
Realização: Coordenação de Pesquisa do Centro Universitário Inta (UNINTA) Campus Itapipoca
Apoio: Direção do Centro Universitário Inta (UNINTA) Campus Itapipoca