O Brasil não é apenas o maior produtor mundial de cana-de-açúcar, é também o primeiro do mundo na produção de açúcar e etanol. Dentre os subprodutos existe a produção do caldo, obtido a partir da prensagem, que é um alimento altamente energético. O objetivo deste trabalho foi avaliar a qualidade microbiológica de amostras de caldo-de-cana de açúcar comercializados em feira livre no Estado de Alagoas. Sete amostras de caldos de cana-de-açúcar comercializados informalmente foram coletadas durante intervalos de quinze dias e levadas ao laboratório para as devidas análises. As amostras coletadas assepticamente foram diluídas em solução salina peptonada 0,1%, onde 25 mL de cada amostra foi diluída em 225 mL desta solução e inoculadas em tubos de ensaio contendo meio Lauryl Sulfato Tryptose (LST) e um tubo de Durham invertido para os testes presuntivos e, posteriormente, as amostras que formaram gás foram transferidas para tubos contendo meio E.C. e Verde Brilhante para testes de coliformes totais e termotolerantes, respectivamente. As leveduras foram analisadas por meio de inoculação em meio BDA e visualização microscópica. A detecção de protozoários foi feita através de armadilhas confeccionadas em tubo PVC em meio Agar-água. A sujidade foi analisada por meio de filtração e observação microscópica. Todas as amostras apresentaram coliformes totais e termotolerantes com contagem máxima de >2400 NMP.mL-1. A contagem de leveduras mostrou 8x10-6 UFC.mL-1. Do total de 21 amostras, apenas duas na primeira coleta apresentaram protozoários. Nenhuma das amostras apresentou de sujidades.
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José Crisólogo de Sales Silva
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