Na agricultura brasileira, o milho (Zea Mays L.) destaca-se como uma das culturas mais cultivadas e de grande importância para a agropecuária familiar, especialmente na forma de silagem para o uso na alimentação animal. Observam-se dificuldades no cultivo na região agreste de Alagoas, com período chuvoso apenas nos meses de maio, junho e julho. Os demais são de déficit hídrico marcante, em função das mudanças climáticas, prejudicando a arrecadação de alimentos e renda. Segundo IBGE, 2017 rendimento médio do milho no estado de Alagoas é de 1.174 kg/ha. Assim, avaliou-se com esta pesquisa o rendimento do híbrido de milho AG1051 para silagem, o mais cultivado na região, submetido a três níveis de irrigação por gotejamento, evitando desperdício de água, ajustando o seu uso na irrigação, especialmente devido aos baixos índices pluviométricos observados recentemente na região. O experimento foi realizado no Polo Tecnológico Agroalimentar de Arapiraca, de novembro de 2017 a fevereiro de 2018. Utilizou-se o híbrido AG 1051, três lâminas de irrigação, 2,5mm, 5,0mm e 7,5mm por dia. O espaçamento foi 0,80m entre fileiras e 0,20m entre plantas. A adubação foi de acordo com as análises do solo. O delineamento foi em blocos casualisados, cada parcela com 20m², contendo 5 linhas. As variáveis testadas foram caule, folha, inflorescência masculina e espiga. Os órgãos coletados no ponto de silagem e foram pesados separadamente. Constatou-se um rendimento de biomassa maior nos maiores níveis de irrigação, resultado esperado, contudo, observou-se rendimento satisfatório com o uso de irrigação deficitária.
Comissão Organizadora
José Crisólogo de Sales Silva
Comissão Científica