O milho é uma das culturas mais cultivadas na agricultura brasileira, sendo uma importante fonte de renda para muitas famílias. Diz-se, no senso comum, que nas regiões em que há produção de frangos, suínos ou mesmo de bovinos, há produção de milho. No agreste alagoano e sertão, região que também produz milho, observa-se um período de estiagem muito extenso, sendo o período chuvoso apenas nos meses de maio, junho e julho. Essa seca prolongada causa um déficit hídrico, reduz a quantidade de água nos poços, acometendo a produção das culturas e, por conseguinte, afeta negativamente a renda daqueles que delas são dependentes. Para resolução desse problema, uma das alternativas é o uso de irrigação por gotejamento, além disso, é importante testar o uso reduzido de água, mantendo produção aceitável. Assim, executou-se no Polo Tecnológico Agroalimentar de Arapiraca, um experimento com irrigação por gotejamento, utilizando lâminas brutas médias diárias de 2,5 mm, 5,0 mm e 7,5 mm de água. Utilizou-se o novo híbrido de milho Jabra e o plantio foi com espaçamento de 0,80 cm entre linhas e 0,10 cm entre plantas. Foram coletadas dez plantas das linhas centrais de cada parcela e as variáveis estudadas foram: peso dos caules, das folhas, das espigas, das inflorescências masculinas e de biomassa total. Apesar de maior produtividade com o uso de lâmina de água maior, observou-se rendimentos satisfatório com o uso de irrigação deficitária, 25.916,66 Kg.ha-1. Rendimento muito bom para uma região onde ocorre perda total da safra e baixos rendimentos médios.
Comissão Organizadora
José Crisólogo de Sales Silva
Comissão Científica