Introdução: A adolescência é uma fase da vida onde ocorrem as grandes alterações físicas, emocionais e sociais. Esse período pode estar sujeito ao acometimento de percepções inadequadas de sua imagem corporal, comprometendo a qualidade do perfil de consumo e comportamento alimentar, almejando-se um perfil de beleza imposto socialmente pelos veículos de propaganda, setores culturais e econômicos. Objetivo: Revisar na literatura sobre a prevalência de insatisfação com a imagem corporal, e se este é fator de risco para o desenvolvimento de transtornos alimentares em adolescentes. Métodos: Foi realizada uma revisão integrativa, apresentando os seguintes critérios de inclusão: artigos em português, nos últimos cinco anos, que apresentassem em sua discussão considerações sobre a percepção da imagem corporal e transtornos alimentares em adolescentes, indexados nas bases de dados CAPES, LILACS e SCIELO. Foram utilizadas combinações entre as seguintes palavras-chave, consideradas descritores no DeCS (Descritores em Ciências de Saúde): “Imagem corporal”, “Autoimagem”, “Autopercepção corporal”, “Adolescentes” e “Transtornos alimentares”. Resultados: Após análise minuciosa dos artigos selecionados, apenas 12 foram escolhidos como objeto de estudo, por apresentarem aspectos que respondiam à questão norteadora desta revisão. Evidenciou-se que a distorção da imagem corporal, insatisfação com a forma do corpo, baixa autoestima e influência das mídias, estão intimamente ligados ao risco de desenvolvimento de transtornos alimentares. Conclusão: Conclui-se que a adolescência é uma fase potencial de risco para desencadear transtornos alimentares atrelando-se a fatores como ser do sexo feminino e comportamento alimentar restritivo ou bulímico e excesso de peso.
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