O contexto pandêmico piorou a situação de desemprego e acesso a produtos essenciais, potencializando o risco nutricional da população, a qual já vinha atravessada por uma crise econômica. Diante disso, estratégias que minimizam os ricos de insegurança são importantes, principalmente as que atendam diversas camadas populacionais, e que permitam acesso a alimentos nutritivos e de baixo custo. Objetivo: Apresentar características, tipo de cultivo e formas de utilização de plantas alimentícias não convencionais (PANC) como potencial alternativa de combate à fome e/ou deficiências nutricionais em meio à crise econômica. Métodos: Trata-se de uma revisão integrativa, nas bases de dados Lilacs e Scielo, realizada no período de abril de 2022, de corte temporal entre 2015 e 2022. 6 artigos foram considerados relevantes para esta pesquisa. Os critérios de inclusão foram estudos descritivos e transversais, disponíveis nos idiomas inglês e português, de livre acesso, excluindo-se os estudos de revisão, estudos duplicados e sem relação com o objeto da pesquisa. Resultados: Dentre as PANC observadas nos estudos destacaram-se Beldroega, Ora-pro-nóbis, Trapoeraba, Piracá, Bertalha, Peixinho, Caruru, Capuchinha. Estas propagam-se por pasto ou horta, com hábito de crescimento herbáceo, consumidas como refogados em molhos e caldos, ciclo de vida anual ou perene, com baixo custo de aquisição, fácil manejo e resistente às intempéries. São ricas em macro e micronutrientes com diversos benefícios nutricionais, incluindo-se propriedades anti-inflamatórias e antioxidantes. Conclusão: As PANC podem ser uma alternativa à produtos tradicionais, pois são ricas nutricionalmente e acessíveis, sendo uma estratégia viável para minimização aos riscos potenciais à insegurança alimentar.
Comissão Organizadora
Unifametro
Isadora Nogueira Vasconcelos
Leonardo Furtado de Oliveira
Alane Nogueira Bezerra
Camila Pinheiro Pereira
Roberta Freitas Celedonio
Comissão Científica