Marcadores tumorais metastáticos associados ao prognóstico do câncer de ovário: Revisão de literatura

Marcadores tumorais metastáticos associados ao prognóstico do câncer de ovário: Revisão de literatura

• Autor
• Cleiton Rodrigues Ferreira
• Co-autores
• RAFAELA STURM MAIA , Brenda Kerollyn Ferreira de Sousa Leite , Symara Rodrigues Antunes
• Resumo

• O câncer ovário epitelial (COE) apresenta uma alta taxa de mortalidade, principalmente devido a um diagnóstico tardio na maioria dos casos, e é responsável por quase metade das mortes por câncer do sistema genital feminino. Segundo o INCA, no Brasil o COE é o terceiro mais frequente entre as neoplasias femininas e estimam-se 6.150 novos casos para o biênio 2018-2019. Nesse sentido, o presente trabalho objetivou identificar os marcadores metastáticos do COE mais relevante descritos na literatura, com relevância no prognóstico e identificar as possibilidades de utilizações na prática clínica. Para tal foi realizada uma revisão da literatura acerca dos marcadores tumorais metastáticos que tiveram maiores relevâncias e correlacionavam-se com o prognóstico, através dos bancos de dados Pubmed e BVS, no período de 2013 a 2018. Foram excluídos os trabalhos que não abordassem a pergunta norteadora, que não estivessem disponíveis na integra, e artigos de revisão. Foram selecionados dezessete trabalhos, os quais foram separados por vias ou associações, sendo que quatro trabalhos eram da via Ubiquitina-proteossoma, três eram MicroRNAs, dois eram proteínas séricas, e oito não correlacionavam-se. Verificou-se que a viaubiquitina-proteossoma é importante no desenvolvimento do COE. Os estudos envolvendo os Micro-RNAs, demonstraram que quando expressos negativamente, correlacionavam-se com o avanço do COE, os oitos artigos de vias que não se relacionavam tiveram resultados satisfatórios, entretanto juntamente com os outros já citados, utilizaram técnicas de custos elevados, que envolvem múltiplos processos. Dois estudos envolvendo proteínas séricas, os quais trabalharam com a Interleucina-37, e o KPNA2, foram relacionados com os estágios avançados do COE, metástase linfonodal, pior sobrevida global das pacientes. Diante disso, conclui-se que os biomarcadores séricos Interleucina-37 e o KNAP2 por terem maior facilidade de obtenção, menos processos evolvidos, e menor custo, mostram-se promissores no que diz respeito ao prognóstico, e uma grande possibilidade de utilização na prática clínica.

• Palavras-chave
• Câncer, biomarcadores, prognóstico
• Área Temática
• Saúde Pública

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