MITOS DAS ALTAS HABILIDADES OU SUPERDOTAÇÃO E A IDENTIFICAÇÃO DE ESTUDANTES NOS INSTITUTOS FEDERAIS

  • Autor
  • Neyse de Carvalho Ribeiro
  • Co-autores
  • Kátia Arruda Dias , Thiago Corrêa Lacerda
  • Resumo
  •  

    A palavra mito traz a ideia de crença construída pela sociedade sobre algo ou alguém que povoa o pensamento das pessoas e está ancorada no senso comum. A respeito dos estudantes com altas habilidades ou superdotação (AH/SD), existem muitos mitos que impedem a identificação dos sujeitos. A legislação brasileira estabelece que pessoas que apresentam desempenho superior em uma ou mais áreas do conhecimento são classificadas como pessoas com altas habilidades ou superdotação. Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), cerca de 5% da população apresenta altas habilidades. Essas habilidades se manifestam em diferentes áreas do conhecimento de diversas formas, matizes e graus de inteligência. Na Plataforma Nilo Peçanha (2022), os Institutos Federais (IFs) da Rede Federal de Educação Profissional e Tecnológica apresentam um total de 1.426,920 alunos matriculados nos IFs e, deste percentual, deveríamos ter 71.346 alunos com altas habilidades. Porém, estudos realizados por Oliveira e Delou (2021) apontam que o número de alunos com AH/SD identificados nos IFs não corresponde à realidade. Dados levantados a partir de amostras obtidas de todos os IFs do Brasil demonstram que, no período de 2015 a 2019, tiveram 108 alunos com altas habilidades ingressantes e apenas 29 alunos concluintes nos Institutos Federais do Brasil. O objetivo do presente trabalho foi identificar alguns possíveis mitos das AH/SD, como: não se deve identificar um superdotado para que ele não se sinta superior aos demais; afirmar que altas habilidades ou superdotação é sinônimo de genialidade; a pessoa com altas habilidades não precisa de atendimento especializado, dentre outros, para conscientização dos profissionais da educação do Instituto Federal do Rio de Janeiro (IFRJ) quanto aos estudantes AH/SD. A metodologia utilizada foi a pesquisa bibliográfica nas bases de dados Scielo, Pepsic e Google Acadêmico, sendo realizado diálogo com pesquisadores referência na área como Cristina Delou e Cecília Antipoff. Através da pesquisa, foram confirmados os mitos e seu impacto na identificação de estudantes AH/SD. A conclusão que chegamos é que precisamos disseminar o conhecimento a respeito dos estudantes AH/SD no IFRJ para que possam ter suas habilidades e potencialidades desenvolvidas nas práticas de aprendizagem desempenhadas na instituição.

     

  • Palavras-chave
  • Mitos; altas habilidades ou superdotação; identificação; institutos federais.
  • Modalidade
  • Comunicação oral
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