INVESTIGAÇÃO DA ANOMALIA DE EBSTEIN ATRAVÉS DA ULTRASSONOGRAFIA MORFOLÓGICA

  • Autor
  • Marina Pitta Duarte Cavalcante
  • Co-autores
  • Larissa Barbosa Caldas Costa
  • Resumo
  • Introdução: A anomalia de Ebstein (AE) é uma cardiopatia congênita cianogênica rara, caracterizada por má formação da valva tricúspide e aderência dos folhetos septal e posterior para o interior do ventrículo direito, o qual torna-se “atrializado” e disfuncional em graus variados. Nesse contexto, haverá intensa regurgitação tricúspide, com consequente hipertrofia do ventrículo direito, hipofluxo pulmonar e shunt da direita para esquerda, em nível atrial, no feto. A realização da ultrassonografia morfológica, durante o 2º trimestre da gestação, é capaz de detectar precocemente anormalidades cardíacas indicadoras da doença e induzir à uma investigação mais específica da mesma. Objetivos: Elucidar a importância da investigação da anomalia de Ebstein através da ultrassonografia morfológica, visando monitorar e conhecer a tolerância do feto ao estágio em que se encontra da doença. Métodos: O estudo foi obtido pelos bancos de dados PubMed e Lilacs, no período de 2012-2022, com uso dos descritores: “anomalia de Ebstein”, “ultrassonografia fetal” e “pré-natal”. Foram encontrados 33 artigos, dos quais apenas 4 foram selecionados por critérios de relevância. Resultados e Discussões: A anomalia de Ebstein é facilmente detectável pela ultrassonografia morfológica na 18ª semana pela presença de sinais sugestivos da patologia, dentre eles cardiomegalia, hipertrofia de átrio direito, atrialização do ventrículo esquerdo e deslocamento apical do folheto septal da valva tricúspide. A presença desses achados no exame, induz o profissional a realização de um ecocardiograma transtorácico bidimensional para confirmação da doença e permite que, precocemente, a gestante seja orientada sobre os riscos da gravidez e a importância da realização periódica desses exames para conhecimento da saúde fetal e necessidade de intervenções farmacológicas, em estágios mais avançados. Considerações Finais: É imprescindível a pesquisa de anormalidades cardíacas, por meio da ultrassonografia morfológica, como método de identificação precoce da anomalia de Ebstein. Para que, assim, o profissional acompanhe a evolução do coração fetal e a família seja orientada sobre a importância da realização do parto em hospital com equipe cardiológica especializada.

  • Palavras-chave
  • “anomalia de Ebstein”, “ultrassonografia fetal”, “pré-natal”.
  • Modalidade
  • Comunicação oral
  • Área Temática
  • Ultrassonografia em Ginecologia e Obstetrícia
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É com muito prazer que apresentamos os ANAIS da V Jornada Alagoana de Ultrassonografia e Medicina Fetal da Sociedade Brasileira de Ultrassonografia e da Sociedade Alagoana de Ultrassonografia. Evento que tem se consolidado como um espaço importante de discussão científica, apresentações de trabalhos, negócios e troca de conhecimentos. Um puro Saber, Sabores e Lazer.

Nessa edição, a Jornada recebeu trabalhos nas nove áreas estabelecidas, que após a avaliação de nosso comitê científico, abrilhantaram nosso evento e resultaram na constituição desses anais. Foram aprovadas 23 pesquisas divididas entre os eixos temáticos.

Agradecemos a todos os participantes, organizadores, empresas, avaliadores e convidados, pela contribuição! Continuemos ainda mais engajados na produção do conhecimento e na consolidação dessa importante JORNADA para o SBUS/SAUS, para a Maceió/Alagoas e para a sociedade de um modo geral!

  • Ultrassonografia Geral
  • Ultrassonografia em Medicina Interna
  • Ultrassonografia em Ginecologia e Obstetrícia
  • Ultrassonografia Pediátrica
  • Ultrassonografia Vascular
  • Ultrassonografia Musculoesquelética
  • Point-of-care
  • Ensino em Ultrassonografia
  • Outras áreas de interesse relacionadas à Ultrassonografia diagnóstica, tais como Bioética e Gestão em Saúde.

 

Comissão Científica

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Md. Adilson Cunha Ferreira
Md. Antônio Carlos Moraes
Md. Rejane Maria Ferlin
Md. Leonardo Piber
Md. Marcos Cintra
Me. Victor Lemos Tenório

 

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