RESUMO: Introdução. Os miomas uterinos ou leiomiomas são tumores benignos pélvicos mais prevalentes em mulheres com idade fértil. Os sintomas estão associados a localização do tumor. Geralmente são sangramento uterino anormal, sensação de pressão e dor pélvica, dispareunia e aumento da frequência urinária. Os métodos de imagem mais utilizados no diagnóstico da miomatose uterina são Ultrassonografia transvaginal (USGTV) e Ressonância Magnética (RM). O presente estudo descreve um caso de mioma intramural com componente submucoso e busca avaliar as vantagens e desvantagens desses dois métodos no diagnóstico por imagem. Relato do caso. Mulher, 50 anos, procurou ambulatório de ginecologia com queixas de sangramento uterino anormal, aumento do volume abdominal e fadiga. Paciente relata que há 01 ano percebeu um aumento progressivo do volume menstrual, acompanhado de dismenorreia leve. Há 06 meses notou aumento importante do volume abdominal, com metrorragia e astenia intensa. Realizou USGTV, evidenciando imagem hipoecoica, com área anecóica central, com volume de 3.2 cm3. Sugerido realização de RM da pelve, para comparação, que mostrou útero com dimensões muito aumentadas, à custa de volumoso nódulo miometrial, heterogêneo, com extensa área de degeneração cístico necrótica em seu interior, com volume de 5,8 cm3. Realizado histerectomia total, com retirada de útero contendo mioma intramural extenso, com componente submucoso. Métodos. Descrição de um caso de miomatose uterina e após realizamos uma pesquisa bibliográfica realizada de artigos relacionados ao tema publicados nos últimos 10 anos no Google acadêmico, Scielo e Pubmed; com as seguintes palavras chaves: miomas, ultrassonografia transvaginal, diagnóstico por imagem, ressonância magnética. Resultados. A USG pélvica é um exame de fácil realização, não invasivo e de baixo custo, sendo essencial na avaliação da espessura endometrial e na presença de tumores anexiais. A RM demonstra maior capacidade em mapear miomas uterinos que o USGTV, principalmente em u?teros maiores que 375 ml ou apresentando acima de quatro no?dulos. Considerações Finais. Diante disso, mesmo a RM expondo vantagens na visualização tricompartimental e global de toda a pélvis, importante no planejamento cirúrgico; a USGTV ainda permanece como exame complementar de primeira linha, visto ser mais simples, barata, menos invasiva e eficiente no tratamento da miomatose uterina.
É com muito prazer que apresentamos os ANAIS da V Jornada Alagoana de Ultrassonografia e Medicina Fetal da Sociedade Brasileira de Ultrassonografia e da Sociedade Alagoana de Ultrassonografia. Evento que tem se consolidado como um espaço importante de discussão científica, apresentações de trabalhos, negócios e troca de conhecimentos. Um puro Saber, Sabores e Lazer.
Nessa edição, a Jornada recebeu trabalhos nas nove áreas estabelecidas, que após a avaliação de nosso comitê científico, abrilhantaram nosso evento e resultaram na constituição desses anais. Foram aprovadas 23 pesquisas divididas entre os eixos temáticos.
Agradecemos a todos os participantes, organizadores, empresas, avaliadores e convidados, pela contribuição! Continuemos ainda mais engajados na produção do conhecimento e na consolidação dessa importante JORNADA para o SBUS/SAUS, para a Maceió/Alagoas e para a sociedade de um modo geral!
Comissão Científica
Md. Gustavo Cantarelli
Md. Adilson Cunha Ferreira
Md. Antônio Carlos Moraes
Md. Rejane Maria Ferlin
Md. Leonardo Piber
Md. Marcos Cintra
Me. Victor Lemos Tenório
contato@jornadasbus.com.br
Ferramenta completa de submissão, avaliação e publicação de anais para eventos científicos.
