A PERCEPÇÃO DO ESTUDANTE SOBRE A DANÇA NA ESCOLA: AS POLÍTICAS CURRICULARES PARA O ENSINO MÉDIO EM PAUTA.

A PERCEPÇÃO DO ESTUDANTE SOBRE A DANÇA NA ESCOLA: AS POLÍTICAS CURRICULARES PARA O ENSINO MÉDIO EM PAUTA.

• Autor
• Lorena Mota Catabriga
• Co-autores
• Catarina Messias Alves , Fernando Lazaretti Onorato Silva , Vânia de Fátima Matias de Souza
• Resumo

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  Introdução: A dança enquanto um objeto de aprendizagem na Base Nacional Comum Curricular (BNCC) para o Ensino Médio, fomenta um debate no campo escolar acerca dos valores educativos em razão do domínio do movimento e das manifestações humanas, expressas por meio de gestos e movimentos inerentes ao ser humano (LABAN, 1990). A dança objetiva explorar “o conjunto de práticas corporais caracterizadas por movimentos rítmicos” (BRASIL, 2018), e assim, compõe o rol de saberes e conhecimentos da Educação Física, configurando-se como um conteúdo que apresenta significância para o processo formativo dos estudantes da educação básica, apresentando-se em documentos que norteiam a ação pedagógica do professor como a BNC e o Referencial Curricular do Paraná (RCO). A partir do exposto, surge a seguinte inquietação: Como a BNCC e o RCO, apresentam a organicidade do conteúdo dança na matriz curricular do Novo Ensino na percepção dos estudantes? Objetivo: Investigar como a dança, incorporada nos objetivos de aprendizagem da Base Nacional Comum Curricular contribui para a formação dos processos criativos dos estudantes do Ensino Médio como conteúdo dos saberes escolares. Metodologia: Sendo uma pesquisa do tipo qualitativa com análise documental e uso de questionário, aprovado pelo comitê de ética, sob o parecer 4.501.175. Buscou-se dar voz a 101 estudantes de um colégio estadual da cidade de Maringá–PR, selecionados de forma não probabilística. Resultados: As análises indicaram que os saberes relacionados à dança carecem de uma objetivação significativa, pois na percepção dos estudantes evidenciou-se este como um conteúdo interessante, mas que frequentemente encontra entraves e limitações impostas nas aulas de educação física. Conclusão: Os elementos investigativos apontaram a fragilidade da BNCC ao estabelecer os objetivos de aprendizagem que acabam por aliar-se na verdade, ao ensino tradicional, onde os saberes e conhecimentos se afastam da realidade vivida pelos estudantes. Sendo assim, acena-se para uma (re)organização e sistematização dos saberes e conhecimentos a serem tratados nas aulas, para que contribuam de forma significativa para o desenvolvimento dos processos criativos dos alunos dentro e fora do âmbito escolar, proporcionando uma formação humana desses estudantes.

   

• Palavras-chave
• Políticas Curriculares; Educação Física; BNCC
• Modalidade
• Comunicação oral
• Área Temática
• Educação Física

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