Introdução: Visando popularizar o acesso à prática de atividades de cunho educacional e esportivo, promovendo maior desenvolvimento das crianças provenientes de escola pública, principalmente aquelas que estão expostas a exclusão, vulnerabilidade e riscos sociais, o Ministério do Esporte em 2003, criou o Programa Segundo Tempo, que através de suas diretrizes busca oferecer no contraturno escolar, acesso à cultura e prática de esportes como fator de formação da cidadania e melhoria na qualidade de vida. Objetivo: Compreender as contribuições do Programa Segundo Tempo, discutindo sua aplicação e aceitação no contraturno escolar. Metodologia: Esta pesquisa de cunho bibliográfico utilizou-se das bases de dados Google Acadêmico e Scielo, utilizando os termos Programa Segundo Tempo, contraturno e escola. Como critério de seleção, foram escolhidos artigos publicados na língua portuguesa nos últimos dez anos, ou seja, entre 2012 à 2022. Resultados: Destaca-se a grande importância atribuída ao Programa Segundo Tempo no contraturno escolar, uma vez que as atividades ofertadas contribuem para o afastamento dos perigos das ruas; melhoram o processo ensino-aprendizagem, visto a relação das ações da atividade do contraturno às atividades escolares; permitem que o aluno usufrua dos benefícios inclusos na modalidade ofertada, já que esta pode contribuir na promoção da saúde, integração social, desenvolvimento motor, aumento no rendimento escolar, entre outros. Entretanto, mesmo possuindo inúmeros benefícios, o referido programa apresenta-se com dificuldade para implementação e manutenção nas escolas, visto a falta de infraestrutura adequada para o bom desenvolvimento das atividades. Além disso, a falta de continuidade gera descontentamento entre os participantes, isso porque, um programa quando mal implementado, desperdiça tempo e prejudica a formação dos alunos envolvidos. Por fim, constatou-se que faltam ações governamentais que garantam o bom funcionamento das atividades desenvolvidas. Conclusão: Conclui-se que o Programa contribui de forma positiva na vida dos alunos, visto que a prática cotidiana de atividade física pode levar a criança ou adolescente a uma melhor qualidade de vida. Diante disto, salienta-se que o contraturno escolar pode ser uma opção na promoção da saúde, qualidade de vida, lazer, afastamento dos perigos das ruas, bem como, na melhoria do processo ensino-aprendizagem.
É com muita satisfação que publicamos os trabalhos aprovados e apresentados no V Seminário Brasileiro de Políticas de Esporte e Lazer (SBPEL), realizado na cidade de Maringá - PR entre os dias 30 e 31 de março de 2023.
Comissão Científica
Prof. Dr. Alisson Bertão Machado (IFPR)
Profa. Ms. Andressa Peloi Bernabé (UEM / Uningá)
Profa. Ms. Fernanda GImenez Milani (Uningá)
Prof. Dr. Edson Hirata (UTFPR)
Prof. Dr. Fernando Augusto Starepravo (UEM)
Prof. Ms. João Paulo Melleiro Malagutti (UEM)
Profa. Ms. Márcia Franciele Spies (UFPR / Prefeitura de Toledo)
Prof. Dr. Rafael Octaviano de Souza (UEM / Prefeitura de Paranavaí)