Os quatis (Nasua nasua) são procionídeos comuns e amplamente distribuídos em todos os biomas brasileiros. São mamíferos de médio porte, com hábito diurno, terrestre e semi-arborícola. Possuem focinho prolongado, fino e móvel, com cauda anelada. Sua coloração apresenta variação entre marrom escuro, cinza ou alaranjado. A dieta dos quatis é onívora e pode ser moldada de acordo com o ambiente em que vivem, sendo frutas e pequenos invertebrados a base da alimentação, mas resíduos antrópicos não são descartados. Além disso, as fêmeas normalmente vivem em bandos de até 30 indivíduos e os machos adultos costumam ser solitários, se aproximando das fêmeas apenas na época de reprodução. Apesar dos quatis serem bastante comuns, os estudos a respeito da espécie Nasua nasua são escassos, principalmente em áreas naturais. Apesar da escassez dos conhecimentos, a espécie é classificada como menos preocupante na Lista Vermelha da IUCN. Assim, considerando o aparente conflito em considerar uma espécie como pouco preocupante mesmo sem haver dados que apoiem essa posição, o presente estudo tem como principal objetivo estudar a história natural dos grupos de quatis (Nasua nasua) em duas Unidades de Conservação contíguas, sendo a RPPN Mata do Uru e o Parque Estadual do Monge, ambas no estado do Paraná.
Comissão Organizadora
PPGZOO
Júlia Maria Junkes Serenato
Comissão Científica
Lucas Mantelo Cruz
André da Costa Tavares
Maria Clara Itoh Nascimento
Murilo dos Reis Araújo
Daniel Rivadeneira
Naiane Arantes Silva