Introdução: Devido rupturas vivenciadas pela População em Situação de Rua, acentua-se restrições ao realizar atividades cotidianas e na participação social. A Terapia Ocupacional, nesse contexto, direciona sua prática sobre as estruturas sociais e os sujeitos nela inseridos a fim de intervir em processos de rupturas, vulnerabilidades e desfiliação. Objetivo: Esse estudo teve como objetivo analisar as ações da Terapia Ocupacional junto à População em Situação de Rua durante a segunda década do século XXI, ou seja, de 2011 a 2020, a partir da literatura publicada durante esses anos. Metodologia: Trata-se de uma revisão narrativa em que se buscou nas bases de dados Scielo, Medline, Lilacs e Pubmed, os descritores “Terapia Ocupacional” e “Pessoas em Situação de Rua” usando operador boleado “AND”. Como critérios de inclusão era necessário ter os termos pesquisados ou termos correlatos, no título, resumo ou palavras-chaves dos artigos, e período de publicação entre 2011 e 2020, assim como o critério de exclusão foi não corresponder a teses e/ou dissertações, sendo selecionados apenas artigos. Resultados e Conclusão: Foram encontrados 14 artigos, subdivididos nas categorias de discussão: Narrativas da população, O papel do terapeuta ocupacional e Experiências profissionais e acadêmicas. Segundo as experiências, as ações da Terapia Ocupacional com Pessoas em Situação de Rua na última década estão direcionadas a emancipação, autonomia e independência, promoção de cidadania, busca por direitos individuais e coletivos, criação de vínculos, redução de danos, resgate de identidade e construção de projetos singulares de vida e retomada do repertório em atividades cotidianas e atividades significativas.
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