Introdução: A infância das crianças negras é marcada pelo racismo, ressaltando-se a importância de discutir a saúde mental dessas crianças. Objetivo: Analisar o impacto do racismo na saúde mental da criança negra. Metodologia: Estudo bibliográfico que utilizou como base de coleta de dados: Scielo, Capes e BVS e os descritores: relações raciais, infância, saúde mental, racismo e criança. Foram incluídos 9 artigos para análise. Resultados: A análise dos artigos gerou 3 categorias: Impacto social do branqueamento na identidade racial: o racismo é uma das violências replicadas pelas crianças em suas relações grupais, visto que o branqueamento, interfere diretamente na construção de identidade ao enfatizar estereótipos e discriminação. Impacto do racismo na saúde mental: a supervalorização de características caucasianas em detrimento das negras, ocorre por meio da imposição de padrões culturais brancos que anula a cultura negra. Essa aculturação na infância gera sentimentos de medo, rejeição e baixa autoestima na criança negra, que por consequência internaliza e reproduz estereótipos impostos pela sociedade. Percepção do professor: a figura do professor é muito importante para o enfrentamento do racismo e situações de discriminação nas creches e escolas de educação infantil. No entanto, esses profissionais, também agem como perpetuadores da violência. Conclusões: O racismo é uma violência presente na vida de pessoas negras desde a infância. No imaginário social brasileiro, há uma supervalorização da características físicas e da cultura dita como branca e desvalorização do negro, as crianças replicam em suas brincadeiras comportamentos racistas, tal como os educadores no tratamento com os alunos.
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