A Estomatite urêmica, uma manifestação rara e pouco descrita na literatura científica até os dias atuais. Sua etiologia permanece desconhecida, foi sugerido que possa ser consequente aos níveis elevados de compostos de amônia, sua incidência é baixa tendo diminuído notavelmente com o advento da diálise. As características clínicas e histopatológicas são mal definidas e raramente são detalhadas em publicações. Outrossim, os hábitos parafuncionais podem ser considerados como um grupo de atividades neuromusculares não funcionais oriundas do sistema estomatognático, possuem a capacidade de agir em grupos musculares craniomandibulares, produzindo uma hiperatividade acima daquela necessária para a função considerada dentro dos padrões de normalidade. Nesse trabalho, o objetivo é relatar um caso onde a presença de um quadro parafuncional associado à uma possível complicação do quadro renal concorreram para o surgimento de uma lesão branca no dorso da língua de um paciente, do gênero masculino, 59 anos, feoderma. Paciente deu entrada na Policlínica Odontológica da UEA devido à uma lesão branca, não destacável e indolor. Foi recomendado biópsia incisional e solicitado exames laboratoriais. Ao exame histopatológico foi observado um fragmento de mucosa bucal revestida por epitélio estratificado pavimentoso ortoqueratinizado, apresentando acantose, hiperplasia pseudoepiteliomatosa e espongiose de estratos intermédiarios. Verificando-se o caso relatado, a correlação do exame clínico, da biópsia incisional e dos exames solicitados, foi fundamental para diagnosticar uma manifestação sugestiva de estomatite urêmica. Visto que, foi observado um quadro parafuncional traumatizando e agravando o dano em um epitélio menos resistente, notado em pacientes com quadro renal comprometido e que ao laudo histopatológico emitido pelo SEPAT-UEA foi visto características histológicas presente na estomatite urêmica e associando esses fatos ao resultado dos exames laboratoriais mostrando a presença de desequilíbrios metabólicos, o paciente foi encaminhado ao nefrologista para avaliação e tratamento, o paciente deve seguir em acompanhamento com a equipe multidisciplinar.
PRESIDENTES E DIRETORES DO X CONGRESSO DE ODONTOLOGIA DA UEA
Jessica Mie Ferreira Koyama Takahashi
Presidente Docente
José Victor Duarte Franco
Presidente Discente
Maria Cecília Caldas Giorgi
Diretora Docente - Científica
Apollo de Souza Conceição
Diretor Discente - Científica
Adriana Beatriz Silveira Pinto
Diretora Docente - Secretaria
Pollyana Moraes Silva
Diretora Discente - Secretaria
Myrian Salles Vieira
Diretora Docente - Marketing
Patrine Cursino Cabral
Diretora Discente - Marketing
COMISSÃO ORGANIZADORA
SECRETARIA
Aline Amazonas Souza
Amanda Gomes de Moura
Heloize Carneiro da Silva
Hilary Farias Iwata
Luanna Gabrielly Lamêgo de Oliveira
Natália da Silva Melo
Victoria de Sousa Milon
CIENTÍFICO
Amanda Alice Rodrigues Merlim
Apollo de Souza Conceição
Flávia Letícia Mendonça Pinto
Gabriela Dias de Souza
Kayteanne Costa de Oliveira
Kevellim Santos Sakamoto
Maria Eduarda Normando de Oliveira
Mariah Burlamaqui Guimarães
Natally Walflor Lopes
Pedro Henrique Lima da Costa
Pietra Bezerra Prestes
Ruan Fernandes de Almeida
Tiago Ribeiro Brandão Bueno
Vitória Uchôa Mesquita
Yasmim Andrade Macedo
MARKETING
Ana Carla Pires Moreira
Giovanna Pinto Wallace da Silva
Iorrana Caroline Rodrigues moura
Leticia Queiroz Oliveira
Loren Maria Oliveira Braga de Sousa
Maria Luiza Joaquina Viana dos Santos
Milla Costa Barbosa
Nádia Rosário Freitas
Patrine Cursino Cabral
Ryan Esteves
Vitória Muniz Façanha