Resolução de fenestração óssea por meio do tratamento endodôntico com biocerâmico associado à curetagem de tecido epitelial.

Resolução de fenestração óssea por meio do tratamento endodôntico com biocerâmico associado à curetagem de tecido epitelial.

• Autor
• Gillis da Silva Barros
• Co-autores
• Maria Vitória Guerreiros de Oliveira , Marcelo Diniz Carvalho , Eliane de Oliveira Aranha , Fabiano rito Macedo , Joelson Rodrigues Brum
• Resumo

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  A fenestração óssea consiste em um defeito patológico da cortical óssea, onde há perda do osso alveolar sobrejacente, periósteo e mucosa oral. Clinicamente é caracterizada pela exposição de uma porção radicular ao meio bucal após rompimento da placa óssea alveolar e da mucosa, favorecendo o surgimento e consequente progressão de algumas patologias ósseas e periodontais. O objetivo do estudo é relatar a reparação de uma fenestração óssea nos dentes 41 e 42 após preparo químico mecânico (PQM) associado a obturação com o uso de um cimento bioindutor (biocerâmico) e curetagem epitelial. Paciente do gênero masculino, de 56 anos, apresentou-se no serviço de Urgência da Policlínica Odontológica da Universidade do Estado do Amazonas, queixando-se de uma abertura visível, localizada na face vestibular da raiz dos dentes anteriores inferiores, nega sintomatologia. Na consulta inicial realizou-se uma radiografia que apresentou imagem radiolúcida associada aos ápices e resposta negativa ao teste térmico de sensibilidade pulpar. Iniciou-se pela cirurgia de acesso, instrumentação parcial e medicação intracanal (MIC) com tricresol formalina. Ápos 7 dias foi feito o PQM com a técnica crown dowm e irrigação com Clorexidina 2%. Nova MIC da associação pasta de hidróxido de cálcio, paramoclorofenol e glicerina (HPG) foi introduzido preenchendo todo canal. Após 14 dias foi realizado a obturação com material bioindutor biocerâmico Bio-C Repair (Angelus) para confecção do tampão apical e complementação do conduto com biocerâmico Bio-C Sealer (Angelus) e cone de guta percha, seguido de restauração provisória. Na semana seguinte foi feito curetagem epitelial e finalizada com sutura. Realizando três novas proservações clínicas e radiográficas com 7, 30 e 90 dias. O resultado do tratamento com biocerâmico confirma estudos onde é possível observar a reparação tecidual e angiogênese obtida através da indução da neoformação dos tecidos lesionados, por apresentarem biocompatibilidade e bioatividade.

  (CAAE 66255722.0.0000.5616)

   

• Palavras-chave
• Curetagem Subgengival, Endodontia Regenerativa, Materiais Biocompatíveis.
• Modalidade
• Pôster
• Área Temática
• Endodontia

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