Disfunção Craniocervicomandibular Ascendente com Sintomatologia Vestibulococlear: relato de caso

Disfunção Craniocervicomandibular Ascendente com Sintomatologia Vestibulococlear: relato de caso

• Autor
• Amanda de Moura Gomes
• Co-autores
• Myrian Salles Vieira , Mara Lilian Sevalho Barroso , Natália da Silva Melo , Pollyana Moraes Silva , Lioney Nobre Cabral
• Resumo

• Ao conjunto de condições que afetam os músculos da mastigação e/ou a articulação temporomandibular com envolvimento também das regiões cervicais atribui-se o termo disfunção craniocervicomandibular. Os principais sintomas são: dor na ATM, cefaléia, estalos, dor articular, dor facial, limitação funcional, dor cervical, limitação de abertura bucal, dor durante mastigação e comumente relatos de sintomas otológicos e vestibulares como: otalgia, zumbido, plenitude auricular, tontura ou vertigem e perda auditiva. Com base nisso, o objetivo deste trabalho foi relatar um caso de Disfunção Craniocervicomandibular ascendente com sintomatologia vestibulococlear em paciente do gênero feminino de 57 anos, que chegou a clínica de Estomatologia da Policlínica Odontológica da UEA queixando-se de dor e estalo na mandíbula. Foi realizada anamnese onde a paciente relatou já ter sido diagnosticada com DTM posteriormente, porém sem tratamento, além de possuir bruxismo. Ao exame clínico notou-se alteração postural, limitação de abertura de boca, restrição mandibular excêntrica, desvio mandibular para a direita e estalos bilateralmente. Também foi realizada palpação de músculos em busca de pontos gatilhos, os quais foram evidenciados em: temporal, esternocleidomastóideo, trapézio descendente e cervicais posteriores, bilateralmente com maior intensidade do lado direito. O tratamento proposto foi a utilização de dispositivo interoclusal (uso diário de uma hora e durante o sono) associado a exercícios fisioterápicos de abertura de boca com a língua posicionada no palato, exercício contra a resistência e exercício de abertura guiada. Com uma semana de tratamento, de uso do aparato associado aos exercícios fisioterápicos, foi notada evolução no quadro da paciente, principalmente quanto à intensidade dolorosa dos pontos gatilhos que durante a palpação foram classificados majoritariamente como dolorimento. Paciente relatou melhora quanto a sensação de plenitude auricular, estalidos, zumbidos e qualidade do sono. A paciente continuará em acompanhamento e após a estabilização do quadro diagnosticado será encaminhada para confecção de prótese parcial inferior.

• Palavras-chave
• Dor referida, pontos-gatilho, Transtornos da articulação temporomandibular
• Modalidade
• Pôster
• Área Temática
• Disfunção Temporomandibular e Dor Orofacial

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