A Glossite Migratória Benigna (GMB) é uma doença crônica, idiopática, associada a variações sistêmicas como psoríase, dermatite seborreica, deficiência nutricional e até mesmo estresse emocional. Fatores locais como prótese mal adaptada e xerostomia podem também levar a tal condição. Muitas das vezes pode ser confundido clinicamente com candidíase ou eritroplasia por possuírem características semelhantes. Quando associadas a fissuras, o acúmulo de restos alimentares facilita a infecção por agentes oportunistas. Microscopicamente, apresenta hiperparaceratose, espongiose, acantose, alongamento das cristas epiteliais e coleções de neutrófilos. Na maior parte dos casos, o tratamento é dado a partir dos achados clínicos quando, por exemplo, relata-se sensibilidade ou ardência. O prognóstico é favorável, tendo em vista que é uma doença crônica benigna e o tratamento objetiva reduzir as lesões e minimizar o desconforto. Este trabalho tem o objetivo de relatar o manejo clínico e cirúrgico de um paciente portador de GMB associado a fissuras atendido na clínica-escola de Odontologia do CeUni FAMETRO-AM. Trata-se de um estudo descritivo, retrospectivo tipo relato de caso. Paciente do sexo masculino, 31 anos, etilista e tabagista, buscou atendimento queixando-se de "manchas brancas e ardência na língua". Durante a anamnese, relatou que já havia realizado tratamento antifúngico para candida. No exame físico, identificou-se placas não destacáveis no dorso e nas bordas da língua, além de áreas atróficas eritematosas. Após a obtenção do termo de consentimento livre e esclarecido, o paciente foi submetido a uma biópsia incisional envolvendo as áreas alteradas. A análise anatomopatológica revelou acantose, espongiose, degeneração hidrópica balonizante, intensa exocitose e hiperceratose, além de um intenso infiltrado inflamatório linfocítico. O diagnóstico da GMB foi então estabelecido e verbalizado ao paciente, sobretudo quanto às alternativas de tratamento. A histopatologia demonstrou-se eficaz e resolutiva para definir o diagnóstico, orientar o paciente sobre os cuidados locais e possíveis mudanças no estilo de vida.
PRESIDENTES E DIRETORES DO X CONGRESSO DE ODONTOLOGIA DA UEA
Jessica Mie Ferreira Koyama Takahashi
Presidente Docente
José Victor Duarte Franco
Presidente Discente
Maria Cecília Caldas Giorgi
Diretora Docente - Científica
Apollo de Souza Conceição
Diretor Discente - Científica
Adriana Beatriz Silveira Pinto
Diretora Docente - Secretaria
Pollyana Moraes Silva
Diretora Discente - Secretaria
Myrian Salles Vieira
Diretora Docente - Marketing
Patrine Cursino Cabral
Diretora Discente - Marketing
COMISSÃO ORGANIZADORA
SECRETARIA
Aline Amazonas Souza
Amanda Gomes de Moura
Heloize Carneiro da Silva
Hilary Farias Iwata
Luanna Gabrielly Lamêgo de Oliveira
Natália da Silva Melo
Victoria de Sousa Milon
CIENTÍFICO
Amanda Alice Rodrigues Merlim
Apollo de Souza Conceição
Flávia Letícia Mendonça Pinto
Gabriela Dias de Souza
Kayteanne Costa de Oliveira
Kevellim Santos Sakamoto
Maria Eduarda Normando de Oliveira
Mariah Burlamaqui Guimarães
Natally Walflor Lopes
Pedro Henrique Lima da Costa
Pietra Bezerra Prestes
Ruan Fernandes de Almeida
Tiago Ribeiro Brandão Bueno
Vitória Uchôa Mesquita
Yasmim Andrade Macedo
MARKETING
Ana Carla Pires Moreira
Giovanna Pinto Wallace da Silva
Iorrana Caroline Rodrigues moura
Leticia Queiroz Oliveira
Loren Maria Oliveira Braga de Sousa
Maria Luiza Joaquina Viana dos Santos
Milla Costa Barbosa
Nádia Rosário Freitas
Patrine Cursino Cabral
Ryan Esteves
Vitória Muniz Façanha