A epidermólise bolhosa (EB) constitui um conjunto de doenças raras caracterizadas pelo surgimento de bolhas e erosões provocadas por mínimos traumas na região mucocutânea, devido à extrema fragilidade dos tecidos. Pacientes com EB enfrentam vários desafios no manejo odontológico, como ulcerações decorrentes da manipulação da mucosa, restrição na abertura bucal, atresia dos ossos gnáticos, atraso na erupção dentária e maloclusão. Durante procedimentos odontológicos, busca-se evitar a formação de novas bolhas, reduzindo atrito, fricção, trauma, pressão e aumento de temperatura na região manipulada. Cuidados essenciais incluem a lubrificação dos lábios, mucosa oral, luvas e instrumentos odontológicos para minimizar o trauma. A administração de solução anestésica deve ser lenta e profunda, a fim de prevenir a separação mecânica dos tecidos. A aspiração com sugador odontológico não é recomendada próximo a áreas de tecido mole, e o jato de ar da seringa tríplice deve ser utilizado com cautela. Embora haja divergência na literatura, a maioria dos autores desaconselha suturas, optando por outros meios hemostáticos locais. Este relato de caso tem como objetivo demonstrar um protocolo de atendimento odontológico em paciente pediátrico com EB. Paciente de 10 anos, buscou atendimento para tratamento odontológico na clínica de pacientes com necessidades especiais da POUEA, o exame intrabucal revelou a presença de cálculo dentário no quinto sextante, retenção prolongada dos caninos inferiores decíduos e úlceras em lábios, língua e assoalho bucal. O plano de tratamento proposto incluiu laserterapia com protocolo de analgesia nas lesões ulceradas, raspagem supragengival e exodontia dos dentes retidos. As sessões para os procedimentos seguiram as diretrizes de cuidado mencionadas, e a laserterapia foi realizada para aliviar a sintomatologia dolorosa, visto que a condição de ulceração está associada à doença. Assim, enfatiza-se a importância de adotar um protocolo odontológico que leve em consideração as peculiaridades dessa condição, evitando a formação de lesões traumáticas.
PRESIDENTES E DIRETORES DO X CONGRESSO DE ODONTOLOGIA DA UEA
Jessica Mie Ferreira Koyama Takahashi
Presidente Docente
José Victor Duarte Franco
Presidente Discente
Maria Cecília Caldas Giorgi
Diretora Docente - Científica
Apollo de Souza Conceição
Diretor Discente - Científica
Adriana Beatriz Silveira Pinto
Diretora Docente - Secretaria
Pollyana Moraes Silva
Diretora Discente - Secretaria
Myrian Salles Vieira
Diretora Docente - Marketing
Patrine Cursino Cabral
Diretora Discente - Marketing
COMISSÃO ORGANIZADORA
SECRETARIA
Aline Amazonas Souza
Amanda Gomes de Moura
Heloize Carneiro da Silva
Hilary Farias Iwata
Luanna Gabrielly Lamêgo de Oliveira
Natália da Silva Melo
Victoria de Sousa Milon
CIENTÍFICO
Amanda Alice Rodrigues Merlim
Apollo de Souza Conceição
Flávia Letícia Mendonça Pinto
Gabriela Dias de Souza
Kayteanne Costa de Oliveira
Kevellim Santos Sakamoto
Maria Eduarda Normando de Oliveira
Mariah Burlamaqui Guimarães
Natally Walflor Lopes
Pedro Henrique Lima da Costa
Pietra Bezerra Prestes
Ruan Fernandes de Almeida
Tiago Ribeiro Brandão Bueno
Vitória Uchôa Mesquita
Yasmim Andrade Macedo
MARKETING
Ana Carla Pires Moreira
Giovanna Pinto Wallace da Silva
Iorrana Caroline Rodrigues moura
Leticia Queiroz Oliveira
Loren Maria Oliveira Braga de Sousa
Maria Luiza Joaquina Viana dos Santos
Milla Costa Barbosa
Nádia Rosário Freitas
Patrine Cursino Cabral
Ryan Esteves
Vitória Muniz Façanha