O traumatismo craniomaxilofacial é muito desafiador devido as possíveis estruturas vitais envolvidas e sequelas funcionais e/ou estéticas que podem causar. O tratamento primário precoce é fundamental, porém, nem sempre é aplicado de forma precisa, seja por falta de material, baixa infraestrutura adequada, longas filas de espera para atendimento com especialista ou falta de profissional qualificado, ocasionando, assim, as sequelas. São consideradas sequelas, as fraturas acima de 30 dias, onde a necessidade de refraturar o osso, realizar osteotomias, bem como uso de enxerto deve ser analisado. Este trabalho teve como objetivo realizar um levantamento epidemiológico da prevalência, etiologia e severidade das sequelas de traumas de face na Fundação Hospital Adriano Jorge, Manaus-AM. Foi realizada análise de prontuários de pacientes vítimas de sequela de trauma de face, atendidos no ambulatório do Serviço de CTBMF do referido hospital, com intervalo entre o evento traumático inicial e o tratamento cirúrgico acima de 30 dias, durante o período de fevereiro de 2015 a fevereiro de 2020. Os dados foram coletados e em seguida tabulados no programa Microsoft Office Excel para realização de análise estatística descritiva através de médias e frequências relativas e, também outros resultados foram obtidos a partir do teste de Qui-quadrado de Independência. Os resultados obtidos demostraram maior prevalência em pacientes jovens, do sexo masculino, sendo o acidente automobilístico como principal causa. Ainda, a mandíbula foi o osso mais acometido e a redução cruenta como principal forma de tratamento. A média do tempo de espera foi de 139 dias. As sequelas mais presentes foram assimetria facial, alterações oclusais e algia. Não foi possível identificar as causas para o tempo prolongado entre o trauma e o tratamento, correlacionar localização anatômica e tipos de fratura, devido ao mal/incompleto preenchimento dos prontuários.
Palavras-chave: Traumatismos Maxilofaciais, Saúde Pública, Epidemiologia
CAAE: 46852821.0.0000.5020
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