Recidiva de granuloma periférico de células gigantes: relato de caso

Recidiva de granuloma periférico de células gigantes: relato de caso

• Autor
• Iorrana Caroline Rodrigues Moura
• Co-autores
• Pollyana Moraes Silva , Tiago Novaes Pinheiro , Antônio Jorge de Araújo Vasconcelos II , Lioney Nobre Cabral
• Resumo

• O granuloma periférico de células gigantes (GPCG) é definido como uma enfermidade benigna,  proliferativa e reacional do tecido conjuntivo fibroso, caracterizado histologicamente por células gigantes multinucleadas. Sua etiopatogênese é incerta, porém geralmente está associada à irritação local ou trauma. O objetivo deste trabalho é relatar um caso de recidiva de GPCG em paciente do sexo feminino, 51 anos de idade, que compareceu à policlínica odontológica da UEA, na disciplina clínica de estomatologia, apresentando como queixa principal um aumento tecidual em região edêntula onde deveria estar o primeiro pré-molar inferior esquerdo. Na história odontológica relatou ter extraído o dente 34, e 15 dias depois observou o crescimento tecidual no local da extração, levando-a procurar atendimento na clínica de estomatologia no ano de 2021, onde foi realizada biópsia excisional da lesão cujo resultado do laudo histopatológico foi de granuloma periférico de células gigantes apresentando também a resposta da possível causa: fragmento de fio de sutura que poderia ter agido como corpo estranho; após 2 dois meses dessa biópsia a lesão retornou, estimulando a paciente procurar atendimento novamente na clínica de estomatologia no ano seguinte conosco (2022). No exame físico extrabucal nenhuma alteração foi notada, enquanto no exame intrabucal observou-se um nódulo de base pediculada, superfície lobulada, consistência dura, redondo, assintomático, adjacente ao elemento 33. A hipótese diagnóstica foi a de lesão periférica de células gigantes. Foram solicitados exames complementares, como hemograma completo, glicemia em jejum e coagulograma. A excisão cirúrgica da lesão, seguida de curetagem óssea e limagem foram realizadas na tentativa de evitar nova recidiva.

  O resultado histopatológico alegou que se tratava de um Granuloma periférico de células gigantes. Após 2 meses de acompanhamento clínico e radiográfico a lesão não reapareceu. O diagnóstico correto e as possíveis causas portanto devem ser investigadas criteriosamente, com auxílio dos achados clínicos, radiográficos e histopatológicos

• Palavras-chave
• Lesão periférica de células gigantes, Granuloma de Células Gigantes, Granuloma
• Modalidade
• Pôster
• Área Temática
• Estomatologia

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