A virada na pesquisa em jornalismo

A virada na pesquisa em jornalismo

• Autor
• Cristiano Pinto Anunciação
• Resumo

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  A pesquisa brasileira em jornalismo deu uma guinada importante na virada deste século. Após mais de 50 anos de fundação da primeira faculdade de jornalismo, a Cásper Líbero (1947), começou a organizar-se institucionalmente, com a criação de associações, periódicos acadêmicos, linhas de pesquisa, grupos de trabalho e programas de pós-graduação nesta especialidade. A contar das primeiras investigações, as análises acerca da atividade jornalística ocuparam-se, fundamentalmente, de aspectos históricos, ética profissional, ensino, rotinas de trabalho, linguagem, gêneros e formatos noticiosos, efeitos e recepção, suportes midiáticos e novas tecnologias. Agora, o campo desloca e amplia possibilidades de apreensão do fenômeno jornalístico. Além de atender ao que vem sendo chamado de pesquisa da pesquisa, as perguntas teóricas também têm, com mais ênfase nos últimos anos, enfocado demandas sociais gritantes, evidenciando classe, raça, etnicidade, gênero, sexualidade, deficiência, religiosidade, faixa etária e outras categorias conceituais. Esse debate ganha evidência no âmbito acadêmico na segunda metade deste século no bojo do pensamento decolonial (BALLESTRIN, 2013). O objetivo deste resumo expandido é registrar esse movimento (mais recente) de virada da pesquisa em jornalismo, que vem reivindicando muito fortemente novas demandas de investigação. Essas pesquisas têm se ocupado de aspectos do fenômeno jornalístico, dentre os quais citamos preliminarmente: produtores, temáticas, representações, fontes de informação e recepção.

• Palavras-chave
• Pesquisa em jornalismo, estudos em jornalismo, decolonialidade.
• Modalidade
• Comunicação oral
• Área Temática
• GT5 - Economia Política do Jornalismo

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