PERFIL EPIDEMIOLÓGICO DE AIDS EM MINAS GERAIS ENTRE 2018 - 2022

  • Autor
  • Pedro Pavesi Simão Albani
  • Co-autores
  • Roberta Maria Abrão , Ellen Teodora Mendes Coelho , Christiane Corrêa Rodrigues Cimini
  • Resumo
  • Introdução: A infecção pelo HIV ocorre pelo contato de fluidos e secreções contaminadas pelo vírus, que
    se liga principalmente aos linfócitos T, promovendo deficiência imunológica. Isso favorece complicações
    por infecções oportunistas, além de aumentar o risco de doenças cardiovasculares, renais, hepáticas e
    neurológicas, o que culmina com a Síndrome da Imunodeficiência Adquirida (AIDS). No mundo, mais de
    75 milhões de indivíduos já foram infectados pelo HIV e, atualmente, cerca de 37 milhões vivem com a
    infecção. Apesar da eficácia dos medicamentos antiretrovirais, permanecem necessárias ações de
    prevenção e atenção multiprofissional às populações mais expostas como usuários de drogas injetáveis,
    homens que fazem sexo com outros homens e profissionais do sexo. Objetivo: Analisar os dados
    epidemiológicos de casos de AIDS, em Minas Gerais (MG), no período de 2018 a 2022. Metodologia:
    Realizou-se um estudo retrospectivo, longitudinal e descritivo utilizando-se dados do Sistema de
    Informação de Agravos e Notificação (SINAN), os quais foram armazenados no Google Sheets para
    análise. A coleta abarcou casos notificados, faixa etária, sexo, raça e categoria de exposição entre 2018
    e 2022. Por se tratar de uma pesquisa em banco de dados secundários e de domínio público, não houve
    necessidade de submissão ao Comitê de Ética em Pesquisa. Resultados: Durante o período estudado,
    foram notificados 5412 casos de AIDS, em MG, com uma redução de 25,56% entre os anos extremos. O
    maior número de casos registrados ocorreu em 2018 (1381 casos), enquanto o menor, em 2020 (899
    casos). A faixa etária mais afetada foi 20-34 anos (38,36%), seguida por 35-49 anos (37,16%). Houve
    uma disparidade significativa entre os sexos, com 3,28 vezes mais casos em homens. A raça parda e os
    heterossexuais representam 43,58% e 42,18% dos casos, respectivamente. Conclusão: Os resultados
    destacam a persistência do HIV como um desafio de saúde pública em MG, com uma incidência
    considerável de casos de AIDS ao longo dos anos estudados. A queda em 2020 pode refletir
    subnotificação devido à pandemia de COVID-19, ressaltando a importância da vigilância contínua. A
    predominância de casos em adultos jovens e a disparidade de gênero sugerem a necessidade de
    estratégias de prevenção e tratamento direcionadas, especialmente para homens jovens. É notável que,
    embora a AIDS seja estigmatizada como uma doença associada à comunidade LGBTQIA+, boa parte
    dos casos ocorreu em heterossexuais, enfatizando a importância da educação e prevenção em toda a
    população.
     

  • Palavras-chave
  • AIDS, Epidemiologia, HIV, SINAN
  • Modalidade
  • Pôster
  • Área Temática
  • Eixo 1 - A resolubilidade na assistência além das 4 paredes do consultório
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  • Eixo 1 - A resolubilidade na assistência além das 4 paredes do consultório
  • Eixo 2 - Potencialidades nos processos de trabalho: diálogos multiprofissionais para o fortalecimento da APS
  • Eixo 3 - Ensino-aprendizagem: preceptoria, docência, letramento e educação
  • Eixo 4 - Recursos de abordagem: o que significa ser integral?
  • Eixo 5 - Atualizações clínicas e Educação Continuada sensíveis à MFC