SÍNDROME DO OLHO VERMELHO: IMPORTÂNCIA DO DIAGNÓSTICO DIFERENCIAL PARA MÉDICOS GENERALISTAS

  • Autor
  • ANA LUIZA FARIA GONÇALVES
  • Co-autores
  • Dafne Gonçalves Nogueira Tarabal , Geraldo Morais Rezende Neto , Délio Tarabal Junior
  • Resumo
  • INTRODUÇÃO: O olho vermelho é uma das principais queixas oftalmológicas em serviços de atenção primária e secundária de saúde. A síndrome do olho vermelho se caracteriza por hiperemia conjuntival associada a sinais e sintomas, de etiopatogenias sistêmicas e/ou oftalmológicas intrínsecas, o que torna o diagnóstico diferencial essencial para avaliação e abordagem terapêutica. Sendo assim, a conduta correta permite suavizar manifestações clínicas, reduzindo o risco de complicações graves e irreversíveis, como a cegueira. OBJETIVOS: Elucidar os diagnósticos diferenciais de queixas oftalmológicas na atenção primária, permitindo ao médico generalista resolução da maior parte dos casos na primeira abordagem, sem necessidade de referenciar para serviço especializado. METODOLOGIA: Trata-se de uma revisão de literatura sobre o olho vermelho e seus diagnósticos diferenciais. Foi realizada uma pesquisa de artigos nas bases de dados SciELO, Google acadêmico e Biblioteca Virtual em Saúde (BVS). Desses artigos encontrados, selecionou-se aqueles considerados mais relevantes ao tema. Foram considerados como critérios de inclusão estudos em língua estrangeira e brasileira, completos, disponíveis online e dotados de embasamento científico. RESULTADOS E DISCUSSÕES: A síndrome do olho vermelho pode apresentar-se por meio de um quadro de febre, dor, secreção, redução da acuidade visual e, em sua maioria, tem evolução autolimitada e bom prognóstico. Dentre as afecções da síndrome se encontram as conjuntivites virais e bacterianas, uveítes, infecções fúngicas e virais como herpes, pterígio, calázio, traumas e alterações palpebrais como a blefarite. Inicialmente, deve-se realizar uma anamnese e exame físico completos, e em casos de sinais de alarme como trauma associado, queixas sistêmicas, dor moderada a severa e redução da acuidade visual, é necessário encaminhar ao oftalmologista. Na ausência desses sinais, recomenda-se avaliar a presença de secreção e o tipo, purulenta em conjuntivites bacterianas e serosa em quadros virais e alérgicos. Por fim, é oportuno considerar alterações palpebrais, se estiverem presentes podem indicar casos de calázio e blefarite, e ausentes nos casos de pterígio e hemorragia subconjuntival. CONCLUSÕES: A síndrome do olho vermelho é uma condição comum nos atendimentos de atenção primária, sendo indiscutível a importância de compreender o assunto. É papel do médico generalista avaliar, identificar a etiologia e propor abordagem terapêutica mais adequada, auxiliando no bom prognóstico do quadro, ao diminuir riscos de complicações e tempo de espera ao serviço de Oftalmologia.

  • Palavras-chave
  • Conjuntiva Ocular; Olho; Anormalidades Oculares; Conjuntivite.
  • Modalidade
  • Pôster
  • Área Temática
  • Eixo 1 - A resolubilidade na assistência além das 4 paredes do consultório
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  • Eixo 1 - A resolubilidade na assistência além das 4 paredes do consultório
  • Eixo 2 - Potencialidades nos processos de trabalho: diálogos multiprofissionais para o fortalecimento da APS
  • Eixo 3 - Ensino-aprendizagem: preceptoria, docência, letramento e educação
  • Eixo 4 - Recursos de abordagem: o que significa ser integral?
  • Eixo 5 - Atualizações clínicas e Educação Continuada sensíveis à MFC