Introdução: As doenças crônicas não transmissíveis (DCNTs), representam um desafio significativo para os sistemas de saúde em todo o mundo, inclusive no Brasil. A atenção básica tem foco na prevenção e no gerenciamento de condições de saúde , intervenções de promoção da saúde desempenham um papel fundamental na redução dos impactos dessas doenças. Objetivos: Este resumo tem como objetivo examinar criticamente a literatura existente sobre as intervenções de promoção da saúde na atenção básica e sua efetividade na prevenção de DCNTs. Além disso, busca identificar lacunas no conhecimento e áreas para futuras pesquisas. Métodos: Utilizou-se uma abordagem sistemática na seleção de estudos relevantes, abrangendo pesquisas publicadas em bases de dados eletrônicas, como PubMed e Scielo. Os termos de busca em português e inglês "Promoção da saúde", "atenção básica", "doenças crônicas não transmissíveis", "prevenção" e "intervenções". Buscados estudos publicados entre janeiro de 2010 e dezembro de 2023. Os critérios de inclusão abarcaram estudos que avaliaram a efetividade de intervenções de promoção da saúde, incluindo programas educacionais, mudanças comportamentais e políticas de saúde, na redução do risco de DCNTs . Após a aplicação dos critérios de inclusão, um total de 25 estudos foram selecionados . Resultados: A análise dos estudos incluídos revelou uma variedade de intervenções eficazes na prevenção de DCNTs na atenção básica. Programas de educação em saúde, estratégias de mudança comportamental, como a promoção da atividade física e o estímulo a uma dieta saudável, e iniciativas comunitárias demonstraram impacto positivo na redução dos principais fatores de risco associados às DCNTs. Além disso, a integração dessas intervenções em modelos de cuidado centrados no paciente fortaleceu os resultados, promovendo uma abordagem holística e individualizada à saúde. Conclusão: Intervenções de promoção da saúde na atenção básica são instrumentais na prevenção de DCNTs, oferecendo uma abordagem preventiva para lidar com essas condições de saúde prevalentes. No entanto, apesar dos avanços significativos, ainda existem desafios, incluindo a implementação mais abrangente, a equidade no acesso aos cuidados de saúde e a sustentabilidade a longo prazo. Portanto, é essencial continuar investindo em pesquisas e políticas que fortaleçam a promoção da saúde na atenção básica, visando reduzir as DCNTs.