OS SENTIDOS DO DIREITO À SAÚDE E A ATUAÇÃO DO MÉDICO DE FAMÍLIA E COMUNIDADE NA ESTRATÉGIA SAÚDE DA FAMÍLIA

  • Autor
  • Brenda Costa
  • Co-autores
  • Gustavo Matta
  • Resumo
  • O direito à saúde é uma construção social, histórica e culturalmente situada. Compreender o processo histórico de formulação dos direitos humanos permite perceber que não são direitos natos ou eternos, mas que se dão de forma dinâmica, articulados ao funcionamento dos dispositivos da democracia e tendo consequências nas vivências cotidianas dos seres humanos que a compõem.  A ESF capilariza a efetivação do direito à saúde uma vez que, estando distribuída no território nacional por meio das Equipes de Saúde da Família (EqSF), faz chegar à grande parte dos cidadãos brasileiros a porta de entrada ao SUS. O cotidiano da Estratégia Saúde da Família é um encontro entre estes profissionais da Equipe de Saúde da Família (e outros trabalhadores locais de uma Unidade Básica de Saúde) com os chamados usuários deste serviço, normatizado pelo modus operandi previsto pelas atribuições de cada cargo conforme a Política Nacional de Atenção Básica (MINISTÉRIO DA SAÚDE, 2017), com nuances das adaptações municipais e locais. Perceber como as pessoas usuárias do SUS e os  profissionais usam a linguagem para dar sentido ao direito à saúde no cotidiano da ESF, apresenta-se como potencialidade para o entendimento da construção social do direito à saúde na nossa sociedade e, assim, explicitar as forças favoráveis à composição de uma sociedade de direitos

    Este trabalho pretende apresentar os resultados da pesquisa “Os sentidos do direito à saúde no cotidiano da Estratégia Saúde da Família” apresentada em 2022 para o título de mestre em Saúde Pública na Escola Nacional de Saúde Pública vinculada à FIOCRUZ, sobre a perspectiva dos resultados encontrados a partir da ótica da medicina de família e comunidade, especialidade da pesquisadora que realizou observação participante em uma unidade de atenção primária à saúde. O diário de campo foi revisto e os resultados apontam para a necessidade de problematizar a medicalização da saúde, o que se aproxima do debate da prevenção quaternária sobre a perspectiva da atuação do médico de família e comunidade. 

     

  • Palavras-chave
  • Direito à Saúde, Medicina de Família e Comunidade, Educação Continuada
  • Modalidade
  • Pôster
  • Área Temática
  • Eixo 3 - Ensino-aprendizagem: preceptoria, docência, letramento e educação
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  • Eixo 1 - A resolubilidade na assistência além das 4 paredes do consultório
  • Eixo 2 - Potencialidades nos processos de trabalho: diálogos multiprofissionais para o fortalecimento da APS
  • Eixo 3 - Ensino-aprendizagem: preceptoria, docência, letramento e educação
  • Eixo 4 - Recursos de abordagem: o que significa ser integral?
  • Eixo 5 - Atualizações clínicas e Educação Continuada sensíveis à MFC