Introdução: O princípio da inclusão é defendido, pois representa a luta em prol da educação para todos, e reconhece a igualdade de valores e direitos humanos, inserindo respostas educativas que a escola pode oferecer e favorecendo a participação efetiva de todos em sala de aula. (CAMARGO, 2017; CURY, 2002). De acordo com declaração Salamanca (2007), O currículo deveria ser adaptado às necessidades das crianças, e não vice-versa. Escolas deveriam, portanto, prover oportunidades curriculares que sejam apropriadas a criança com habilidades e interesses diferentes. Karagiannis; Stainback; Stainback (1999), reafirmam que incentivando a aprendizagem de habilidades, constroem-se novas amizades, respeito e convivência com a diferença individual de cada um. Esses benefícios são vistos nos escolares com deficiência, que se integram e tornam-se mais independentes no meio social. Procedimentos metodológicos: O processo iniciou a partir de observações das aulas da supervisora, tendo que conter 20h de observação da turma para fazer um reconhecimento prévio de suas necessidades e estreitar a relação com os alunos para em seguida introduzir as regências, sendo necessário o quantitativo total de 28h. De acordo com as observações foi desenvolvido os planos de aulas, sendo levado em consideração assuntos tratados em sala de aula, cooperação, esportes individuais e coletivo. Tendo como objetivo proporcionar maior participação nas práticas em Educação Física entre os escolares do E.F II em turmas que integram os alunos com deficiência motora. Especificamente incentivar a socialização da turma através de práticas lúdicas, fortalecer o trabalho em equipe, desenvolver consciência corporal e estimular o respeito entre as diferenças individuais. Para a regência se tinha como espaço para as aulas prática na quadra da escola, sem muitos materiais a disposição, tendo que assim adaptar ou até mesmo levar material próprio emprestado. Resultados e discussões: Percebemos que a relação entre os alunos tem um grande contraste, sendo assim um ponto importante a se tratar nas práticas de Educação Física, a relação interpessoal e a autoconsciência. As práticas impulsionaram uma melhora perceptível no convívio, no respeito e desenvolvimento escolar. Destacando a participação de alunos com deficiência ou transtorno nas dinâmicas da turma, essencial no desenvolvimento do aluno do ponto de vista de ensino-aprendizagem, bem como o acervo motor que estará envolvido no trabalho apresentado. Conclusões: Desta forma toda a ideia de criar aulas que venha estimular os alunos com deficiência a participar efetivamente das aulas são de extrema importância, pois ao adaptar as aulas práticas para os contextos mais acessíveis, torna as aulas atrativas com os objetivos mais amplos.
Referências:
CAMARGO, Eder Pires de. Inclusão social, educação inclusiva e educação especial: enlaces e desenlaces. Ciência & Educação (Bauru), v. 23, n. 1, p. 1-6, 2017.
Comissão Organizadora
Proativa Eventos
Daniely Gomes Vieira de Souza
André Luiz de Souza
Comissão Científica