Apresentamos uma revisão bibliográfica a respeito da sexualidade no concerne dos jovens com deficiência intelectual diante das perspectivas pessoais, familiares e sociais de tal público, a partir de uma visão de segurança e saúde pública, através da necessidade da enfatização da temática como um meio de informatizar a população e a PcD, como também assegurar uma melhor qualidade de vida a partir da perspectiva inclusiva. Diante dos entraves, mitos e tabus relacionados à sexualidade e educação sexual, envolvendo o contexto sociocultural e econômico do público alvo, questões que os levam a ficar à mercê de abusos, preconceitos e limitações. Dados mostram que o alarmante número de mulheres mortas é decorrente de abusos físico, psicológico e sexual. Então, julga-se que tal fato pode ser evitado em caso de acesso a informações e apoio público e da família, segundo o Atlas da Violência (2018). Diante disso, é válido pontuar, ainda segundo o Atlas da Violência (2018), que a pessoa com deficiência intelectual representa aproximadamente 31% dos estupros registrados no Brasil no ano de 2016. Assim, o objetivo do presente estudo é analisar a partir de buscas documentais os conhecimentos e necessidades, como discussão e instruções aos jovens com deficiência intelectual diante da sexualidade e suas relações. Trata-se de um estudo de revisão de literatura com abordagem qualitativa. Como mostra o estudo de Bastos; Deslandes (2012) o viés da religiosidade e de gênero possuiu grande influência na questão da educação sexual, revestidos de preconceito, e aponta também que um grupo acompanhado de uma rede social de apoio, as Pessoas com Deficiência obtiveram grandes avanços em relação a autonomia e responsabilidade. A partir disso, é notório perceber a necessidade de inovações educacionais que contemplem os direitos da PcD, como ter um processo de educação de qualidade para todos, sem restrições. Diante da normalização do assunto no seio familiar, em mídias, escolas e campanhas governamentais, de modo a informatizar e orientar a todos. Podendo assim, ajudar aos indivíduos em seu papel pessoal e social, ressaltando valores como empatia e respeito através da inclusão, que ajudará tanto quanto aos indivíduos no seu papel de ter uma autoconsciência, como para a formação de professores em suas práticas educativas e também para os pais que não sabem lidar com seus filhos ao chegar nessa fase e consequentemente, abordando a sexualidade de forma mais saudável possível.
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Proativa Eventos
Daniely Gomes Vieira de Souza
André Luiz de Souza
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