Este trabalho mostra a formação do intérprete na perspectiva da educação. O intérprete na tradução em Língua Brasileira de sinais (Libras) teve inicio há anos, por volta de 1980, nas igrejas, associações dos surdos e em outros ambientes, nesta época não tinha formação para estes profissionais, atualmente existe várias formações para essa area (principalmente o curso de letras/Libras bacharelado) o reconhecimento desse profissional foi à pouco tempo com o decreto 5.626/2005, lei 12.319/2010 e LBI 13.146/2015, que exige diferentes formações para o intérprete de Libras, tais como: formação de ensino médio completo, ensino superior completo algumas instituição solicita a cetificação de proficiência em Libras. O objetivo deste trabalho é pesquisar a formação e qualificação dos profissionais Tradutores Intérprete de Libras, além de analisar a relação entre legislações, tipos de formações, realidades e práticas considerando a melhor formação que adequa ao formato do intérprete de hoje. Com isso, temos algumas indagações relevantes: Os intérpretes de Libras ainda não fluentes que atua no ensino-aprendizagem dos surdos está de fato somando nesse processo? o fato de possuir formação superior autoriza a atuação como intérprete de Libras? Como um intérprete quer atuar sem ter atualização e tem formação continuada? o intérprete ideal é aquele que tem formação na area e qualificação na prática da interpretação e verbalização? Para tanto, faremos uma pesquisa bibliográfica a partir dos teóricos (LACERDA, 2014; QUADROS, 2003; RODRIGUES, ALBRES, 2018; ALMEIDA, 2014); além das políticas públicas que dizem respeito à formação dos intérpretes de Libras. Essa pesquisa servirá para refletir sobre a qualidade dos profissionais e mudança de atitude dos mesmos, na busca de uma formação adequada, aumentando a cobrança da avaliação na fluência em Libras com habilidade, mesmo que este profissional tenha formação ou não, para não prejudicar os alunos surdos. Percebe-se que os Intérpretes aprendiam Libras apenas com o contato com os surdos no momento de prática, pois não havia e nem tinha exigência de formação como atualmente que os profissionais da area busca se qualificar para ter grandes avancos na sociedade, ainda assim percebemos muita teoria e pouca prática.
Comissão Organizadora
CLÁUDIA APARECIDA FERREIRA MACHADO
Andrey Guilherme Mendes de Souza
Fátima Rita santana Aguiar
Comissão Científica