Vigilância Epidemiológica da Sífilis Congênita e o Papel do Pré-Natal na Prevenção: Uma Análise da Região Norte e do Brasil

  • Autor
  • Kayky Adaan Holanda de Freitas
  • Co-autores
  • Izabelly Martins da Costa , Aline da Cruz Santos , Pedro Henrique Duarte França de Castro
  • Resumo
  • A sífilis congênita (SC) resulta da transmissão do Treponema pallidum da gestante infectada não tratada ou inadequadamente tratada para o concepto. Além das consequências sistêmicas, a SC pode causar alterações bucais, como dentes com morfologia alterada, mandíbula curta, arco palatino alto e fissuras. No Brasil, a doença é de notificação compulsória para vigilância epidemiológica desde a Portaria Nº 542, de 22 de dezembro de 1986. Os dados de SC e do acompanhamento pré-natal permitem identificar lacunas no acesso e na efetividade do pré-natal, avaliar o impacto de ações preventivas e orientar políticas públicas para reduzir a transmissão vertical e melhorar o cuidado materno-infantil. Este trabalho analisou o panorama epidemiológico da SC no Brasil, com ênfase na região Norte, e testou o acompanhamento pré-natal como fator protetor para a incidência da doença. Utilizaram-se dados do Sistema de Informação de Agravos de Notificação (SINAN) e do Sistema de Informação sobre Nascidos Vivos (SINASC) do Departamento de Informática do SUS (DATASUS) entre 2013 e 2022. A incidência de SC foi calculada dividindo os casos pelo total de nascidos vivos. Durante o período analisado, a incidência de SC no Brasil aumentou de 0,49% para 1,0%. Na região Norte, as taxas foram menores, mas subiram de 0,34% para 0,83%. A proporção de gestantes que realizaram pré-natal entre os casos de SC foi de 81%, enquanto no grupo sem SC foi de 97,5% OR=0,116 (IC 95%: 0,111 - 0,120). No Norte, as proporções foram semelhantes: 79,8% entre casos de SC e 95,2% no grupo sem SC OR=0,207 (IC 95%: 0,183-0,234). Os resultados alertam para o aumento da SC no Norte e no Brasil, reforçando a necessidade de políticas que ampliem e melhorem a qualidade do pré-natal para proteger a saúde materno-infantil. 

  • Palavras-chave
  • Sífilis congênita, Vigilância epidemiológica, Infecção sexualmente transmissível
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  • Saúde Coletiva
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