OSTEOPLASTIA CORRETIVA DE DISPLASIA FIBROSA EM MAXILA: RELATO DE CASO

  • Autor
  • Heloísa Regina Leal Vieira
  • Co-autores
  • Jéssica da Silva Rodrigues , Valber Barbosa Martins , Rafael Reis de Souza , Gustavo Cavalcanti de Albuquerque , Marcelo Vinicius de Oliveira
  • Resumo
  •  

    INTRODUÇÃO: A displasia fibrosa é uma lesão óssea benigna, de crescimento lento e etiologia desconhecida, que afeta predominantemente crianças e adolescentes. Tem preferência pelos ossos da face, causando deformidade significativa em muitos casos. O tratamento de escolha é cirúrgico, com acompanhamento contínuo devido ao risco de recidiva. OBJETIVO: Relatar um caso de displasia fibrosa na região maxilar tratado com osteoplastia corretiva. RELATO DE CASO: Paciente do sexo feminino, 19 anos, melanoderma, procurou atendimento no serviço de CTBMF da UEA com queixa de aumento de volume na maxila direita há três anos, acompanhado de incômodo no olho direito. Ao exame clínico, o aumento de volume se estendia da distal do canino até a região pós-tuberosidade. Exames de imagem mostraram alteração com aspecto de vidro fosco despolido na região maxilar direita, com invasão do seio maxilar. O diagnóstico de displasia fibrosa foi sugerido. A conduta inicial foi a realização de uma osteoplastia corretiva. Foi feita uma incisão na mesial do canino e distal do segundo molar, com reflexão do retalho total. A osteoplastia foi realizada com fresas em baixa rotação até alcançar a anatomia semelhante ao lado oposto. O exame histopatológico confirmou a displasia fibrosa. Apesar do sucesso inicial da osteoplastia, a paciente foi encaminhada para avaliação de uma abordagem mais invasiva devido à persistência do desconforto ocular. DISCUSSÃO: O tratamento definitivo da displasia fibrosa é cirúrgico, variando de osteoplastias a ressecções mais agressivas, dependendo do grau de comprometimento funcional e deformador. A osteoplastia inicial teve como objetivo reduzir o volume ósseo da região, mas a persistência dos sintomas levou à consideração de um tratamento mais invasivo. CONCLUSÃO: O tratamento deve ser individualizado, levando em consideração o grau de comprometimento funcional, o potencial deformador e o risco de recidiva da lesão, priorizando, sempre que possível, técnicas menos agressivas.

     

  • Palavras-chave
  • displasia fibrosa óssea, osteotomia maxilar, ossos faciais
  • Modalidade
  • Pôster
  • Área Temática
  • Cirurgia e Traumatologia em Bucomaxilofacial
Voltar Download
  • Cirurgia e Traumatologia em Bucomaxilofacial
  • Dentística
  • Disfunção Temporomandibular e Dor Orofacial
  • Endodontia
  • Implantodontia
  • Oclusão
  • Odontologia Preventiva Social
  • Orientação Profissional e Odontologia do Trabalho
  • Patologia Oral e Maxilo Facial
  • Prótese Dentária
  • Periodontia
  • Saúde Coletiva
  • Odontologia Hospitalar
  • Ortodontia
  • Odontologia do Esporte
  • Odontopediatria
  • Estomatologia
  • Prótese Bucomaxilofacial
  • Radiologia Odontológica e Imagenologia
  • Odontologia Legal
  • Psicologia
  • Harmonização Orofacial
  • Diagnóstico Bucal
  • Odontologia para Pacientes com Necessidades Especiais

Comissão Organizadora

Congresso Odontologia UEA
Pollyana Moraes Silva
NATALIA DA SILVA MELO
Aline Amazonas Sousa
Maria Clara Cavalcante da Silva
VICTÓRIA DE SOUSA MILON
SHIRLEY MARIA DE ARAÚJO PASSOS

Comissão Científica

Tiago Ribeiro Brandão Bueno
Apollo de Souza Conceição