Comparação da Caminhada Orientada e Livre no Comportamento Ativo, Sedentário, Motivação e Participação Social de Indivíduos com Doença Pulmonar

  • Autor
  • Maria Eduarda Moreira Schaefer
  • Co-autores
  • Larissa Guimarães Paiva , Nara Batista de Souza , Vitória Abraão de Lima , Vitória Lourdes de Oliveira , Tulio Medina Dutra de Oliveira , Cristino Carneiro Oliveira , Anderson José , Carla Malaguti
  • Resumo
  • Introdução: A atividade física é influenciada por aspectos individuais, sociais, ambientais e políticos. Ambientes urbanos favoráveis podem ter um impacto positivo na atividade física. Indivíduos com Doença Pulmonar Obstrutiva Crônica apresentam uma redução significativa na atividade física em comparação com pessoas saudáveis da mesma faixa etária. Objetivo: Avaliar os efeitos da caminhada orientada em ambiente sugerido com caminhada em percurso livre no comportamento. Métodos: Ensaio clínico randomizado e duplo-cego com pacientes de ambos os sexos com Doença Pulmonar Obstrutiva Crônica. O grupo experimental realizou caminhadas em rotas personalizadas criadas por arquitetos urbanistas, com duração entre 15 e 50 minutos. O grupo controle fez caminhadas em percursos de livre escolha. A intervenção durou 8 semanas, com recomendação de 3 a 5 caminhadas semanais para ambos os grupos, supervisionadas indiretamente por mensagens de texto, além de duas aulas de educação em saúde. O desfecho primário foi o nível de atividade física medido por acelerômetro, e os desfechos secundários incluíram capacidade de exercício, motivação e participação social. Resultados: Foram estudados 28 voluntários (idade de 69 anos, volume expiratório forçado no primeiro segundo de 56% do previsto, 54% homens). Resultados clinicamente relevantes foram observados quando o grupo experimental, em comparação ao grupo controle, apresentou um aumento no tempo ativo (199 minutos, p=0,07), no número de passos diários (400 passos, p=0,48) e redução do tempo sedentário (91 minutos, p=0,81). Foram encontradas diferenças significantes a favor do grupo experimental, na capacidade de exercício (60 metros, p=0,01), participação social (0,6 pontos, p=0,02) e motivação para o exercício (12 pontos, p=0,02). Conclusão: O programa de caminhada em rotas sugeridas aumentou o comportamento ativo, capacidade de exercício, participação social e motivação de pessoas com Doença Pulmonar Obstrutiva Crônica.

  • Palavras-chave
  • Atividade Física, Doença Pulmonar Obstrutiva Crônica, Caminhada
  • Área Temática
  • Fisioterapia Respiratória e Cardiovascular
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