Comparação entre intervenção convencional e facilitação neuromuscular proprioceptiva sobre função pulmonar e ativação de músculos respiratórios no Parkinson

Comparação entre intervenção convencional e facilitação neuromuscular proprioceptiva sobre função pulmonar e ativação de músculos respiratórios no Parkinson

• Autor
• REIS, C. B. G.
• Co-autores
• MORAIS, C. D. R. , ACCIOLY, M. F. , SOUZA, L. A. P. S.
• Resumo

•  

  Introdução: Além do quadro clássico da doença de Parkinson (DP), podem ocorrer complicações respiratórias. O treinamento da musculatura respiratória, também explorado pela facilitação neuromuscular proprioceptiva (FNP), pode retardar o deterioramento do sistema respiratório. Objetivo: Comparar o impacto da intervenção convencional com a FNP sobre a função pulmonar e a ativação da musculara respiratória de indivíduos com DP. Metodologia: Trata-se de um estudo quantitativo longitudinal, aprovado pelo Comitê de Ética em Pesquisa (nº 1768/2013). Seis indivíduos com DP foram randomizados em grupos controle (GC) ou FNP (GFNP). Todos participaram de 3 avaliações: inicial (AI), após a 8ª sessão de tratamento (A8) e após a 16ª sessão (A16). Houve mensuração de fluxos respiratórios, pressões respiratórias e volumes pulmonares e a ativação de musculatura respiratória. Em 2 sessões por semana, os 2 grupos cumpriram 2 séries de 10 repetições em cada exercício. O GFNP executou diagonais para expansão pulmonar em supino, decúbito lateral, prono, prono sobre os antebraços e facilitação do diafragma. O GC dedicou-se aos exercícios diafragmático, inspiração máxima, inspiração máxima sustentada, inspiração fracionada e soluços inspiratórios. Resultados: As medidas de Pressões Inspiratória Máxima (PImáx) e Expiratória Máxima (PEmáx) demonstraram alterações positivas no GFNP em relação a AI, já a PImáx de GC apresentou queda a partir da AI, além disso, a PEmáx em GC diminuiu apenas em um indivíduo após a AI, nos outros dois houve aumento. Na espirometria, a capacidade vital forçada (CVF) de GFNP mostrou-se aumentada até A16 em apenas um indivíduo e o mesmo ocorreu com o GC. O volume expiratório forçado no primeiro minuto (VEF 1) manteve-se ampliado em um indivíduo do GFNP e outro do GC durante A16. O músculo com maior ativação em GC e GFNP após o tratamento foi o intercostal externo. Conclusão: Ambos os treinamentos se mostraram positivos em diferentes variáveis.

• Palavras-chave
• Sistema respiratório, Facilitação neuromuscular proprioceptiva, Fisioterapia respiratória
• Área Temática
• Fisioterapia Neurológica

Voltar