Somos estudantes de Licenciatura em Geografia, do terceiro período, na Universidade de Pernambuco campus Mata Norte. E, a partir das aulas remotas, da disciplina de Avaliação e Monitoramento Ambiental, na qual fizemos pesquisas para apresentação de seminário, nos interessamos sobre o assunto e a partir daí começamos a pesquisar profundamente sobre. Para melhor entender, pautamos que o processo de plantação de cana de açúcar no estado de Pernambuco começou em meados do século XVI e segue presente no estado até os dias atuais, principalmente na Zona da Mata. O processo de colheita da matéria prima se dá através da queima da lavoura, que no estado pernambucano acontece em todas as usinas, um exemplo disso é a usina central olho D'água, localizada no município de Camutanga-PE. No dia 19 de outubro iniciamos as pesquisas sobre o plantio de cana de açúcar na zona da mata açucareira e descobrimos que a zona da mata norte pernambucana ela tem as maiores produtoras de cana de açúcar do estado. Dando continuidade às pesquisa, no dia 20 de outubro, através da leitura do artigo: o manejo da lavoura canavieira na zona da mata norte de Pernambuco, escrito por Ferreira, Vital e Lima (2008), constatamos que na Usina Olho d’água mais de 93% da cana produzida pela usina é apenas colhida depois da queima. Queima essa que é responsável por liberação grandes quantidades de monóxido de carbono, óxidos de nitrogênio e hidrocarbonetos, além da enorme liberação de fuligem. Apesar de conciso e de apresentarem conclusões cautelosas, os estudos analisados indicam riscos à saúde, riscos que são ocasionados através da liberação de gases liberado pela queima da cana. Esses riscos podem ser superiores para crianças, idosos e asmáticos e têm como seguimento maior demanda do atendimento dos serviços de saúde. Concluímos que se faz necessário a substituição da queima pela colheitadeira para melhor contribuição ao meio ambiente, a saúde das pessoas residentes nas áreas canavieiras e afins.
Comissão Organizadora
Ana Regina Marinho
LUCIANA RACHEL COUTINHO PARENTE
Priscila Bastos
Eladyo Juann
Taina Soares
Comissão Científica