Desde a pré-história os indivíduos viram a necessidade de expressar seu cotidiano, sejam nas pinturas rupestres ou na construção de monumentos. Desse modo, atualmente, uma das formas de resgatar o espaço/tempo vivido pelos cidadãos, é a literatura. Utilizando obras Literárias para entender o passado, e a relação dos indivíduos com o espaço, assim como o poeta que observa as relações sociais e naturais, o professor de Geografia tem seu papel semelhante, onde entendendo o espaço passa a combater as injustiças e desigualdades sociais.
Com a propagação dos meios audiovisuais, as obras literárias foram convertidas para o cinema. Apesar do esforço de aproximação da geografia e o cinema, seu diálogo ainda é tímido, pois, a herança de uma ciência de cunho positivista, contribui totalmente a permanência de um paradigma, em que, a forma de conhecimento é monótona, fazendo assim que o professor não tenha espaço para trabalhar com essas ferramentas em sala de aula. Nessa perspectiva, com intenção de criar uma ciência flexível nas formas de conhecimento, é justamente a união da ciência com a arte que se visualiza um modelo de conhecer que saia do particular para o universal, ou seja, a análise de uma obra particular, onde seria aplicado no cotidiano dos alunos em sala de aula, tornando dessa forma, o conhecimento aplicado a cada realidade diferente (universal). A utilização da arte, nos mostra que o conhecimento não se limita apenas a livros.
Comissão Organizadora
Ana Regina Marinho
LUCIANA RACHEL COUTINHO PARENTE
Priscila Bastos
Eladyo Juann
Taina Soares
Comissão Científica